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Mercado aberto

MARIA CRISTINA FRIAS cristina.frias@uol.com.br

Sem ingressos para Copa, operadoras vendem exterior

Sem terem direito a comprar os ingressos dos jogos da Copa, as operadoras de turismo devem focar seus trabalhos no envio de brasileiros ao exterior durante junho e julho do próximo ano.

As empresas do setor estão conversando com entidades que promovem destinos internacionais para organizar locais onde brasileiros poderão assistir juntos às partidas.

"Estamos vendo com Orlando, Cancún e Punta Cana", diz o presidente da Braztoa (associação das operadoras), Marco Ferraz.

"A ideia é colocar telões em praças para atender quem não quer ficar no país."

A possibilidade de as escolas alterarem o período de férias para coincidir com o Mundial poderá favorecer o projeto das operadoras.

"Assim que isso [as férias] se definir, começaremos a montar os pacotes, principalmente para o hemisfério norte, onde será verão. Na Olimpíada, o londrino acabou saindo de Londres. Isso pode acontecer aqui também."

Em relação às viagens nacionais para os que pretendem acompanhar os jogos, Ferraz afirma que as operadoras irão organizá-las, mas que não há grandes expectativas do setor.

"Não poderemos fazer grupos grandes, fretar voos e bloquear hotéis, pois não saberemos qual será a demanda. Fica inseguro para investir", diz.

"Antes, fazíamos um pacote com todas as partidas do Brasil na primeira fase e três noites em cada cidade. Agora, serão viagens curtas, para cada jogo."

FÉRIAS INALTERADAS

Na CVC, a comercialização de pacotes para a Copa deve ser a metade do esperado por causa da ausência das entradas para os jogos.

"Se tivéssemos os ingressos, seria razoável transportar até 10 mil torcedores por jogo, mas devemos vender a metade disso porque vamos depender de cada um conseguir seu próprio ingresso", diz o presidente da companhia, Luiz Eduardo Falco.

"Nosso pacote será incompleto", acrescenta.

O faturamento da empresa, porém, não deve ser alterado em decorrência do modo de venda dos bilhetes.

"A população deve antecipar as férias para o período dos jogos. Em junho, vamos vender mais e, em julho, um pouco menos que o usual. Na soma, não haverá grande diferença", afirma.

"Mas, se tivéssemos os ingressos, aí fomentaria um pouco mais."

Para Falco, no entanto, a ideia de unir férias com Mundial não é positiva.

"Alguns destinos que serão sedes ficarão caros, poderá haver um desvio de tráfego para o exterior. Se três pessoas planejavam viajar dentro do país, pode ser que apenas duas façam isso para fora."

Na busca por emprego, marca é o que mais atrai jovem

Na hora de procurar trabalho, a chamada geração Y considera essencial a marca da empresa, constata pesquisa da Page Talent, companhia dedicada ao recrutamento de estagiários e trainees.

Dos 1.021 jovens com idades entre 18 e 25 anos entrevistados, 55% consideram o nome da companhia o foco da busca por oportunidades, 34% avaliam o valor da marca como secundário e 11% não levam o fator em conta.

Para esse último grupo, a descrição das atividades e responsabilidades que terão de assumir são fatores que vêm em primeiro lugar.

Ter uma marca atraente, no entanto, não é suficiente para reter o jovem no trabalho, diz a gerente-executiva da empresa Manoela Costa.

"A imagem que foi vendida durante a divulgação da vaga e o processo de contratação precisa ser reflexo da realidade", diz Manoela.

"Diversas empresas que têm cobiçados programas de estágio falham nessa parte e, consequentemente, passam a ser mal vistas", completa.

Além disso, é preciso apresentar à geração Y possibilidades de desenvolvimento no ambiente corporativo e levar a meritocracia em conta.

BENEFÍCIO CARO

Quase a metade dos executivos apontou os altos custos e os retornos insuficientes como principais obstáculos para a implantação de estratégias de sustentabilidade, segundo pesquisa da EIU (Economist Intelligence Unit).

Os problemas financeiros foram mencionados por 44% dos entrevistados, quando questionados sobre as maiores dificuldades na implementação dessas estratégias nas companhias ao longo dos últimos três anos.

Apesar das barreiras, 52% dos ouvidos disseram que, mesmo com a crise econômica, as empresas mantiveram o compromisso com projetos ligados ao ambiente.

Entre as iniciativas mais citadas pelos executivos estão redução de resíduos e reciclagem (66%), aumento de eficiência energética (54%), além de oferta de produtos ou serviços sustentáveis (48%).

A pesquisa, encomendada pela Coca-Cola, ouviu 334 gestores baseados na Europa.

Com o pé... A Calçados Bibi pretende inaugurar mais seis lojas no país ainda neste ano. A meta do grupo, que já tem 58 pontos, é chegar a cem unidades até 2015.

...direito Desde o fechamento do semestre até o momento, a empresa abriu cinco lojas em Campinas (SP), Ribeirão Preto (SP), Macapá (AP), Arapiraca (AL) e Niterói (RJ).

Crustáceos... A rede de restaurantes Camarão & Cia. abrirá no primeiro trimestre de 2014 oito novos pontos, nos Estados de São Paulo e do Rio de Janeiro.

...em alta A bandeira Camarada Camarão, da mesma empresa, também ganha nova loja no Recife ainda neste ano. O plano é passar de 50 unidades para cem até 2016.

Biomassa... Empresários do Brasil e da Holanda se reúnem quinta-feira no IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo) para analisar aspectos técnicos e econômicos do uso da tecnologia de biomassa.

...estrangeira O objetivo é promover uma cooperação que beneficie os dois países. Além de pesquisadores e representantes de empresas, também participará a ministra de Comércio Exterior dos Países Baixos, Liliane Ploumen.

CAMINHOS DA ROÇA

O governo do Espírito Santo anuncia hoje um pacote de obras em estradas rurais do Estado. O montante a ser investido é estimado em cerca de R$ 120 milhões.

As vias incluídas no projeto são de responsabilidade dos municípios e estão localizadas principalmente em regiões que possuem maior concentração de projetos de agricultura familiar.

Será lançado um conjunto de editais, por meio da Secretaria de Estado da Agricultura, para pavimentação de 17 trechos de estradas.

Outro pacote prevê a contratação de empresas especializadas na elaboração de projetos para o asfaltamento de mais 31 vias.

As obras vão atender um total de 476 quilômetros de vicinais em 43 municípios de várias regiões capixabas.


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