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Banco Mundial promete reformas para eliminar "cultura do medo"

Objetivo é estimular a cooperação entre os diversos departamentos da instituição

DO "NEW YORK TIMES"

Jim Young Kim, o médico americano que assumiu a presidência do Banco Mundial em 2012, recentemente conduziu uma pesquisa com os 10 mil funcionários da instituição. A pesquisa mostrou uma "cultura do medo", um "medo de riscos" generalizados, e um ambiente "terrível" para a colaboração.

O banco, que oferece diversos serviços a países em desenvolvimento, de empréstimos para infraestrutura a verbas para programas de saúde, corre o risco de se tornar uma série de instituições regionais, em lugar de um banco mundial, disse Kim. "Podemos nos tornar menos que a soma de nossas partes."

Com a pesquisa concluída, Kim está começando a planejar uma abrangente reorganização, a primeira em duas décadas. O objetivo é estimular a cooperação entre os vários setores do banco --desunidos, dispersos e em alguns casos desmoralizados--, que conduzem mais de mil projetos em todo o mundo.

A proposta organizaria o banco em 14 "escritórios mundiais", abarcando os diferentes projetos e fundos.

A reorganização, disse Kim, visa tornar o banco mais eficiente e mais rápido em suas ações --com maior capacidade de responder às necessidades dos países em tempo real.

O banco reorganizado se concentrará mais em trabalhar em parceria com o setor privado, disse Kim. Também será mais tolerante quanto a riscos maiores e empreitadas mais controversas. "Se você tiver um fracasso espetacular, a única coisa que me decepcionaria a respeito seria não aprendermos com ele", disse Kim.


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