Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Mercado

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Foco

Cidade de 29 mil habitantes no Pará é maior produtora de cacau do Brasil

DE SÃO PAULO

O nome soa estrangeiro --Cacauway--, mas é no interior do Pará que se fabricam os primeiros chocolates da região Norte. Em Medicilândia, município de 29 mil habitantes que homenageia Emílio Garrastazu Médici, terceiro presidente (1969-74) na ditadura militar, cujo governo inaugurou o primeiro trecho da Transamazônica.

A produção da Cacauway ainda é modesta, 60 kg por dia ou pouco mais de um terço da capacidade da fábrica erguida e equipada pelos 40 sócios da Cooperativa Agroindustrial da Transamazônica (Coopatrans) com R$ 1,7 milhão de um fundo estadual para a cacauicultura.

"É só uma experiência, ainda", ressalva Ademir Venturin, 53. O agricultor capixaba chegou à região em 1985 e hoje preside a Coopatrans.

Confiantes, os agricultores pediram ao Banco da Amazônia um financiamento de R$ 1 milhão para comprar máquinas e ampliar a produção, hoje vendida em oito lojas no Pará, para 500 kg/dia.

Medicilândia já é o maior produtor do Brasil, com 44 mil toneladas de amêndoas (52% do total do Estado) em 2012, segundo a Comissão Executiva de Planejamento da Lavoura Cacaueira.

A cidade, suas terras férteis e o clima propício são as maiores razões do avanço dessa lavoura no Pará. De 47,3 mil toneladas em 2008, a produção passou a 84,7 mil em 2012, alta de quase 80%.

Mais do que volume, Medicilândia tem produtividade notável. Ali se colhem 1.700 kg de amêndoas por hectare, 70% acima da média do Estado. A Bahia, com 180 mil toneladas, ainda é o maior Estado produtor do país.

O Brasil, que já ocupou a segunda posição mundial, hoje está na sexta, atrás de Costa do Marfim, Indonésia, Gana, Nigéria e Camarões.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página