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Renda em alta traciona mercado de luxo no país

Vendas do setor devem crescer cinco vezes mais que a economia brasileira

Demanda ainda baixa em seus países de origem faz grifes abrirem lojas em capitais e no interior

DO "FINANCIAL TIMES"

As vendas do segmento de luxo no país devem crescer pelo menos 12% neste ano, cinco vezes mais que a economia brasileira mais ampla.

A expansão é sustentada por uma alta firme da riqueza no país e pela expansão do número de milionários e bilionários. A consultoria Wealth-X, de Cingapura, calcula que o número de bilionários brasileiros chegará a 130 em 2022, ante 53 em 2012.

O Brasil produzirá ao menos um novo milionário por semana, nos próximos cinco anos, estima o Credit Suisse.

Sem oportunidades significativas de crescimento em seus mercados de origem, as marcas de luxo estão investindo pesadamente no Brasil. A Burberry, cadeia de moda britânica, abriu sete lojas nos últimos três anos e planeja uma oitava para este ano.

A italiana Dolce & Gabbana e as francesas Goyard, Lanvin e Yves Saint Lauren abriram suas únicas lojas latino-americanas em São Paulo. Desde o ano passado, o país viu a inauguração de quatro novos shopping centers de luxo, em São Paulo, Rio, Curitiba e Recife.

Também houve uma disparada nas vendas de iates, apartamentos e carros de luxo, para os quais o Brasil é um dos cinco maiores mercados mundiais. Bentley e Rolls-Royce começam a testar as águas brasileiras.

Nos primeiros seis meses do ano, as vendas de carros importados acima de R$ 150 mil subiram em 30% ante igual período em 2012. A Land Rover mais que dobrou suas vendas oferecendo aos compradores carros de R$ 400 mil em 12 prestações sem juros.

Os fabricantes de cosméticos exploram o mercado de menor renda. A Sephora, de produtos de beleza, abriu sete lojas no Brasil e planeja outras 33 para os próximos cinco anos, com pelo menos uma em cada capital importante.

Marcas como Givenchy, Christian Dior e Make Up For Ever reduziram seus preços e permitiram parcelamentos.


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