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Veja qual é a opção de investimento mais vantajosa

Para o pequeno poupador, Tesouro Direto, CDBs e mesmo a poupança são alternativas, dizem consultores

Isento de Imposto de Renda, título ligado ao mercado imobiliário também ganha espaço entre as aplicações

DE SÃO PAULO

O pequeno investidor que busca aplicações conservadoras, mas não quer ver sua rentabilidade corroída pelas taxas de administração cobradas pelos fundos de renda fixa pode encontrar nos títulos do Tesouro Direto uma alternativa de aplicação.

A NTN-B Principal (papel prefixado atrelado à inflação), por exemplo, dá ganho líquido --descontados custos e Imposto de Renda--, em um prazo de um ou dois anos, superior à rentabilidade líquida média de fundos de renda fixa com foco em títulos públicos, considerada baixa.

As simulações foram feitas pelo economista Samy Dana, da Fundação Getulio Vargas.

Em 12 meses, o ganho líquido da NTN-B Principal (Nota do Tesouro Nacional Série B Principal) é de 9,32%. O dos fundos de renda fixa em questão, de 8,44%.

"Já se o investidor aplicar na NTN-B Principal por um prazo bem mais longo, de 30 anos, o dinheiro vai triplicar. Mas é preciso muita disciplina para o longo prazo", diz José Raymundo de Faria Junior, planejador financeiro.

Ainda entre os títulos públicos pós-fixados, as LFTs (Letras Financeiras do Tesouro) são recomendadas para quem quer acompanhar o desempenho da taxa Selic.

Quem acha difícil vislumbrar ganhos no longo prazo e teme precisar do dinheiro antes deve permanecer na poupança, diz o economista Manuel Enriquez Garcia, presidente da Ordem dos Economistas do Brasil.

"A poupança é protegida pelo FGC [Fundo Garantidor de Créditos] em até R$ 250 mil, o que não ocorre no Tesouro Direto. Também oferece possibilidade de resgate imediato e não tem IR."

DIVERSIFICAÇÃO

Quem tem mais de R$ 10 mil para investir pode diversificar e apostar também em LCIs (Letras de Crédito Imobiliário), afirma Faria Junior, planejador financeiro.

Esses títulos, relacionados ao mercado imobiliário, são isentos de IR. Mas é preciso fazer as contas. "Muitos bancos grandes oferecem LCIs que pagam 80% do CDI [taxa de juros do empréstimos entre bancos, que tende a acompanhar a Selic], o que é pouco acima da poupança."

A alternativa é recorrer a produtos de bancos menores, que pagam mais por carregarem o risco de a instituição não honrar o pagamento.

Outro problema é a dificuldade de resgate dos recursos investidos nesses papéis.

Alguns bancos não oferecem a alternativa de recompra, então o investidor tem que permanecer com o título até seu vencimento.

Os CDBs (Certificados de Depósitos Bancários), indexados ao CDI, são outra alternativa. No entanto, têm incidência de IR e, caso o investidor resgate antes de 30 dias, terá de pagar IOF.


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