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Revista destaca cortes na Heinz feitos por brasileiros

Dos 1.200 funcionários da sede, 350 foram demitidos, afirma americana "Fortune"

DE SÃO PAULO

A edição de 28 de outubro da revista "Fortune" traz uma reportagem intitulada "Espremendo a Heinz", sobre os cortes realizados pelos brasileiros que compraram a empresa em fevereiro.

O 3G Capital, dos empresários Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira, proprietários da AB Inbev e do Burger King, estão reduzindo custos radicalmente, em US$ 11,6 bilhões.

Na nova Heinz, diz a revista, a ordem é cortar qualquer custo. Dos 1.200 funcionários da sede, em Pittsburgh (EUA), 350 já foram demitidos.

Além disso, os novos controladores substituíram 11 dos 12 principais executivos da empresa, segundo a revista, substituindo-os por subordinados mais identificados com as novas diretrizes ou por profissionais trazidos de outras empresas do 3G.

O novo presidente é o brasileiro Bernardo Hees, que esteve antes no Burger King.

Outras ações adotadas pelos novos donos incluem a venda do avião corporativo, a redução do espaço da sede (de dois prédios para um) e o fim dos escritórios individuais --até o presidente passou a trabalhar em mesas compartilhadas, "a poucos centímetros de outra pessoa" e dividindo gaveteiros.

As medidas englobam também o uso encorajado de uniformes com a marca Heinz, o uso de hotéis simples, "estilo Holiday Inn", em viagens, e um grande aumento na carga diária de trabalho. Os diretores terão, no máximo, cem cartões de visita ao ano.

Anteriormente, "choques" similares em empresas como a cervejaria belga Interbrew causaram indignação de sindicatos e políticos.


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