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Solução-tampão derruba Bovespa após seis altas

ANDERSON FIGO DE SÃO PAULO JOANA CUNHA DE NOVA YORK

Após seis dias seguidos de alta, o principal índice da Bolsa brasileira fechou em queda com as incertezas em relação ao futuro dos EUA como principal justificativa no mercado.

O Ibovespa terminou o dia com desvalorização de 1,10%, em 55.358 pontos.

O otimismo da véspera em relação ao acordo que evitou o calote americano foi substituído pela ressalva de que, apesar de importante, a solução nos EUA é temporária --embora esse porém já estivesse claro desde o início.

"Os investidores aproveitaram para vender papéis que subiram muito nos dias anteriores e embolsar lucros", diz Elad Revi, analista-chefe da Spinelli Corretora.

E como nos mercados emergentes a alta havia sido mais intensa que nos desenvolvidos, o ajuste nessas Bolsas foi maior ontem.

Em Nova York, o índice Dow Jones, que reúne os principais papeis do mercado, fechou estável. O tecnológico Nasdaq e o amplo S&P 500 conseguiram sustentar alta de 0,62% e 0,67%, respectivamente.

No Ibovespa, a maior pressão foi da OGX, empresa de Eike Batista do setor de petróleo, com baixa de 14,89% para R$ 0,40. Nos três dias anteriores, o papel subira 123,8%.

No câmbio, o dólar à vista, referência no mercado financeiro, teve leve alta de 0,16%, para R$ 2,163.

Diante do desgaste nos EUA, economistas acreditam que o BC americano demore mais que o previsto para diminuir sua injeção mensal de recursos na economia. "A retirada dos estímulos não começará neste mês", diz Jim O'Sullivan, economista-chefe da High Frequency Economics.


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