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Lucro do Santander recua 7% no 3º trimestre

Banco repete Bradesco e aposta em setores de menor risco, como crédito imobiliário

TONI SCIARRETTA DE SÃO PAULO

Conservadorismo no crédito, inadimplência baixa, mas margens de ganho cada vez mais apertadas nos empréstimos. Esta é a nova realidade dos bancos privados na visão da subsidiária brasileira do espanhol Santander.

O banco disse ontem que teve lucro líquido de R$ 1,4 bilhão no terceiro trimestre --6,8% menos do que no mesmo período de 2012.

O resultado refletiu o crescimento moderado no crédito e a redução dos "spreads", a diferença entre o quanto o banco paga ao depositante e cobra dos devedores.

Como ocorreu com o Bradesco, o Santander focou os segmentos de menor risco (e ganho) como o financiamento imobiliário, o crédito consignado e os empréstimos a grandes empresas.

O resultado foi uma queda de 5,1% para 4,5% na inadimplência entre setembro de 2012 e setembro deste ano.

Por esse motivo, o banco pôde reduzir as despesas com provisões para calotes --de R$ 3,2 bilhões para R$ 2,7 bilhões nessa comparação.

"Nossa tese é que os spreads' não vão mais subir. Tampouco, estamos esperando baixá-los mais. Teremos que ter mais acertos na gestão do risco de crédito", disse Jesús Zabalza, presidente do banco no Brasil.

O banco teve expansão anual de 11% nos empréstimos. O segmento de maior alta foi o crédito imobiliário, com crescimento de 31,9%.

Para 2014, Zabalza não espera uma recuperação significativa do crédito, mas projeta expansão de dois dígitos.

MUNDO

Apesar do lucro menor no país, o Brasil responde por 24% dos resultados do Santander no mundo. De longe, é a unidade que mais colabora, à frente da do Reino Unido (15%) e da espanhola (7%). O gigante espanhol é o maior banco da zona euro.

Segundo Zabalza, o Santander praticamente terminou o longo período de provisões pesadas para os empréstimos imobiliários na Espanha. Com isso, o lucro somou € 1,1 bilhão no período --765% superior ao do terceiro trimestre do ano passado.


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