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Análise

1º leilão do pré-sal reduz queda de ações da Petrobras

Mas mesmo com alta recente, papéis da estatal perderam 14% em 12 meses

SAMY DANA ESPECIAL PARA A FOLHA

Castigadas nos últimos 12 meses, as ações da Petrobras tiveram um alívio recente em função das boas perspectivas do mercado em relação ao potencial do campo de Libra, o primeiro do pré-sal leiloado.

Os papéis mais negociados da estatal, que vai controlar boa parte da produção de petróleo da área, acumulam desvalorização 14% em 12 meses (até a última sexta-feira). Mas estariam em pior situação não fosse a alta de 16,7% do início de julho a 21 de outubro, dia do leilão.

Muitos pequenos investidores aplicam na Petrobras por meio de fundos que destinam dinheiro do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) a essas ações e às da Vale -as mais negociadas caíram 6% em 12 meses.

Para os trabalhadores que já alocaram nessas ações parte do seu FGTS, porém, não é interessante vendê-las.

Por piores que tenham sido os resultados no último ano, esses fundos pagaram mais que o FGTS, que rende 3% ao ano mais Taxa Referencial, menos que a inflação.

Para quem arriscou o investimento desde que os produtos foram criados, em meados de 2000, a rentabilidade até agora é altíssima: mais de 280% no caso da Petrobras e quase 700% na Vale.

Considerando que a parcela da renda dedicada a ações deva ser relativamente pequena e não interferir no orçamento familiar, é interessante investir por um longo prazo sem grandes preocupações com a aplicação, pois a oscilação de preços é comum.

Eugene Fama, ganhador do prêmio Nobel de Economia de 2013, é responsável pela criação da hipótese de mercados eficientes, segundo a qual o retorno futuro não está relacionado ao passado.

Sofrer pelo estado presente indica que o dinheiro não deveria estar aplicado em um investimento de risco, como ações, mas em alguma modalidade mais conservadora.


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