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Rede social brasileira abre escritório nos EUA

Plataforma permite que autores escrevam livros de modo coletivo e os publiquem

DE SÃO PAULO

O Widbook, rede social criada por brasileiros para que autores de livros possam publicar suas obras na internet ou criá-las de modo coletivo, vai inaugurar seu primeiro escritório internacional, em São Francisco, nos Estados Unidos.

A empresa tem mais de 60% da sua base de usuários nos EUA e pretende aproveitar a nova localização para firmar parcerias com instituições americanas, como universidades.

"A Europa e os Estados Unidos são os nossos maiores mercados. Na Europa já temos uma pessoa para desenvolver o negócio. O caminho é abrirmos um escritório lá também", afirma o sócio Joseph Bregueiro, 29.

Segundo ele, em dez meses de operação, a plataforma --que foi desenvolvida totalmente em inglês-- tem usuários em mais de cem países e quase 10 mil livros em 90 idiomas na biblioteca.

O serviço é gratuito e a companhia ainda não tem um modelo de negócio. "Queremos primeiro perceber como o usuário explora a nossa plataforma. Isso ainda deve demorar um ou dois anos", diz Bregeiro.

Por enquanto, a empresa tem se mantido com um aporte que recebeu em janeiro da W7 Brazil Capital. Uma segunda rodada de investimentos está em planejamento.

Para Carlo Carrenho, fundador do PublishNews, um site de conteúdo sobre o mercado editorial, a iniciativa tem espaço para crescer.

"No nosso setor, o editor está perdendo importância. Hoje em dia, com o digital, você não precisa mais de capital para imprimir vários livros ou de acesso a editoras e canais de venda", afirma.

Bregeiro afirma que um dos planos da empresa é de que a plataforma seja um trampolim para que editoras descubram novos autores. "Nós temos uma equipe de curadoria e estamos elencando bons livros e autores. Toda semana promovemos a melhor obra."

Segundo Carrenho, a iniciativa pode ser mais eficaz para agentes literários. "Hoje em dia, as editoras têm excessos de livros. Mas pode servir para agentes literários ficarem atentos e descobrirem novos talentos."

Mesmo pensando em estratégias internacionais --segundo Bregeiro, o escritório de San Francisco tende a ser maior que o brasileiro--, a empresa afirma que tem planos para conquistar mais usuários no Brasil.

Segundo o sócio, hoje apenas 10% do fluxo de usuários parte daqui.


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