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Assinatura digital do "NY Times" cresce 28% no 3º trimestre
Jornal tinha 727 mil pagantes para sua edições eletrônicas; receita avança 1,8%
A New York Times Co., companhia que edita o "New York Times", teve prejuízo de US$ 24 milhões no terceiro trimestre, mas os avanços nas assinaturas digitais aumentaram a receita e foram considerados promissores.
A empresa atribuiu o prejuízo ao impacto da venda do "Boston Globe" e dos demais ativos ligados ao New England Media Group. A subsidiária foi vendida em agosto por US$ 70 milhões para o milionário John Henry.
A receita total do terceiro trimestre da New York Times Co. cresceu 1,8% em relação ao mesmo período de 2012, para US$ 361,7 milhões.
No geral, a receita publicitária total caiu 2% ante 2012, a menor queda em três anos. A receita de publicidade digital recuou 3,4%.
Um ponto que continuou positivo foi a circulação, com avanço de 4,8% na receita.
O número de assinantes pagantes dos pacotes digitais da empresa (incluem o site noticioso, aplicativos para leitores eletrônicos e outras edições digitais) chegou a 727 mil, alta de 28% ante o terceiro trimestre de 2012.
O lucro operacional foi de US$ 12,8 milhões, 44% mais do que no mesmo período do ano passado.
O "New York Times" adotou em 2011 o sistema de "paywall poroso" (que passa a cobrar depois de um número máximo de cliques). No Brasil, a Folha foi o primeiro jornal a adotar o "paywall poroso", em 2012.
Mark Thompson, presidente-executivo da New York Times Co., disse que a companhia conseguiu progressos encorajadores.
"Elevamos nossa receita, reduzimos nossos custos e, como resultado, expandimos significativamente os nossos lucros operacionais ante o mesmo trimestre de 2012."