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China vai permitir abertura de banco privado

MARCELO NINIO DE PEQUIM

Em mais um prenúncio das reformas prometidas pelo governo para ampliar o papel do mercado na economia local, a China permitirá, de forma experimental, a abertura de bancos privados.

O interesse é tão grande que cerca de 30 empresas já se candidataram a uma licença, mesmo antes da divulgação da regulamentação e do cronograma.

Entre elas, gigantes do setor privado chinês, como o site de vendas Alibaba.

Dez terão luz verde do governo para começar suas operações provavelmente até o fim do ano, segundo o jornal "South China Morning Post".

As regras para abrir o mercado à iniciativa privada não foram reveladas.

A abertura é uma tentativa do governo de dinamizar o engessado setor financeiro e criar oportunidades de investimento para o setor privado, mas também uma forma de regular o enorme mercado paralelo de crédito.

Estima-se que esse mercado paralelo equivalha a 40% do PIB nacional.

Embora represente dois terços da economia chinesa, o setor privado tem dificuldade de obter crédito nos maiores bancos, que dão preferência às companhias estatais.

O resultado é que 90% das empresas privadas do país são forçadas a recorrer ao mercado paralelo de crédito, estima o jornal estatal "China Daily".

Outras tentativas de diversificar o mercado de crédito fracassaram, com exceção do Minsheng Bank, criado em 1996, o primeiro e único banco privado da China.

Analistas alertam que a nova iniciativa não significa que a China irá escancarar as portas do setor bancário ao capital privado, já que o experimento deverá ser em pequena escala.


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