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IPI para carros deve subir menos que o previsto no próximo ano

Vendas voltam a cair em outubro, e meta para 2013 fica distante

DE SÃO PAULO

Diante do aperto no crédito e da desaceleração nas vendas de veículos, o governo sinaliza com um possível alívio na retomada do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) ao setor.

O imposto, reduzido a zero para carros populares em 2012, foi recomposto parcialmente no primeiro semestre deste ano e voltaria ao patamar original em 2014.

Após reunião com o ministro Guido Mantega (Fazenda) e o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, Luiz Moan, presidente da Anfavea (associação das montadoras), indicou ontem que o governo deve optar por uma elevação parcial, assim como fez com a linha branca, em setembro.

O mercado de veículos enfrenta uma desaceleração nos volumes, impactados pelo maior rigor dos bancos na aprovação de crédito.

Em outubro, o setor registrou nova queda (-3,35%) em relação aos níveis de 2012, deixando mais distante a meta da indústria de crescer 1% em 2013 e renovar os recordes obtidos nos últimos anos.

As vendas até outubro, de 3,11 milhões, ficaram 0,61% abaixo das registradas no mesmo período de 2012.

O segmento de pesados (caminhões e ônibus) tem contribuído para conter a queda. Cresce 15,83%, na esteira do bom desempenho do agronegócio e apoiado nas condições especiais do BNDES, que oferece taxas negativas à categoria neste ano.

O governo aprovou nesta semana um adicional de R$ 10 bilhões para a linha neste ano. As condições para 2014 ainda estão sendo negociadas, mas o governo já indicou uma alta nas taxas.


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