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BC indiano promete 'reforma dramática' do sistema bancário

Papel maior para instituições internacionais e recuperação de estatais são metas de órgão

DO "FINANCIAL TIMES"

Raghuram Rajan, presidente do banco central indiano, está planejando uma "reforma dramática" do sistema bancário na terceira maior economia asiática.

Essa reforma prevê papel expandido para os grupos internacionais, mais licenças para instituições privadas nacionais e um esforço para recuperar os bancos estatais e prepará-los para uma era de robusta competição.

"Vejo nos próximos anos uma dramática reconstrução da paisagem bancária", afirmou. "Tanto da parte dos novos bancos que surgirão quanto dos bancos estrangeiros que terão licença para se expandir mais livremente."

Instituições internacionais como o HSBC respondem por apenas cerca de 6% dos ativos financeiros indianos, mas Rajan diz que as novas regras do banco central oferecem "imensa" oportunidade para que elas se expandam.

"Poderemos ter bancos de atacado, poderemos ter operadoras de telefonia móvel executando algumas atividades bancárias, sob certas restrições. Poderemos ter bancos pequenos, o que no momento não é permitido, e poderemos autorizar bancos cooperativos", disse Rajan.

As medidas são parte do que pode se tornar a mais abrangente tentativa das autoridades para libertar os bancos indianos do atoleiro de controles estatais introduzidos depois que a então primeira-ministra Indira Gandhi estatizou muitos bancos privados no final dos anos 60.

Nas duas últimas décadas, o setor se abriu lentamente a uma maior concorrência, e cerca de um quinto dos 96 trilhões de rupias (US$ 1,5 trilhão) em ativos bancários em 2012 eram controlados por instituições privadas locais.

A abordagem liberal que o BC da Índia planeja adotar está condicionada a que bancos internacionais estabeleçam subsidiárias locais com capitalização separada, e as autoridades regulatórias em troca prometem suspender as restrições à sua expansão, o que inclui limites previamente vigentes à abertura de agências de varejo.

Alguns banqueiros estrangeiros, falando em particular, expressaram ceticismo quanto aos novos regulamentos, que vêm acompanhados de onerosas obrigações de emprestar a clientes mais pobres, como parte de um esforço mais amplo do BC indiano para levar serviços financeiros à vasta população desprovida de acesso a bancos.


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