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Construtoras fazem acordos para evitar novas ocorrências

DE SÃO PAULO

A OAS, que trabalha em obra de ampliação do aeroporto de Guarulhos, e a MRV, principal parceira da Caixa no programa de habitação popular Minha Casa, Minha Vida, fizeram acordos para evitar novas ocorrências e combater o problema de precariedade em alojamentos.

A MRV Engenharia foi condenada a pagar multa após trabalhadores terem sido resgatados em obra de Americana (SP) em condições irregulares de trabalho --sem equipamentos de segurança e treinamento. Foram 64 trabalhadores, contratados por meio de empresas terceirizadas.

A Justiça considerou que a MRV era responsável pelos funcionários, recrutados em cidades do Norte e Nordeste.

GUARULHOS

Em setembro, a fiscalização autuou a OAS por 111 trabalhadores em condições consideradas degradantes (risco à saúde e segurança) em um alojamento da construtora em Guarulhos.

Segundo procuradores e fiscais, eles foram aliciados em outros Estados (Bahia, Pernambuco, Piauí e Maranhão) e trazidos a São Paulo com promessa de emprego e salário de R$ 1.400, mas não foram contratados.

De acordo com o Ministério do Trabalho e o MPT, está sendo investigada uma provável rede de aliciamento, que traria os operários.

Na ocasião em que a fiscalização localizou os trabalhadores em obras do novo terminal do aeroporto de Guarulhos, a construtora informou que estava "tomando as devidas providências", que desconhecia os fatos, que não mantinha pessoas alojadas na obra e não utilizava intermediários na contratação.

Há cerca de 15 dias, a OAS fez um acordo judicial e vai pagar R$ 15 milhões para compensar danos causados a trabalhadores em obra do aeroporto internacional em Guarulhos.

A empresa vai pagar os R$ 15 milhões de forma parcelada e o montante será usado para melhorar os alojamentos dos trabalhadores, em projetos sociais e para fornecer leitos aos empregados não residentes em Guarulhos, segundo a procuradora. (CR)


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