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Fed estuda reduzir estímulos, mas juro zero deve continuar após corte

Segundo ata de reunião, BC dos EUA tem cenários para parar de injetar dinheiro na economia

Comitê monetário vê melhora econômica, mas espera retomada sustentável; consumo ainda é preocupação

DE SÃO PAULO

O comitê de política monetária do Federal Reserve (banco central dos EUA) debateu em sua última reunião cenários para começar a cortar os estímulos mensais à economia do país que não envolvam, necessariamente, a melhora do nível de emprego, mostra a ata do encontro.

O fim do programa de estímulos é acompanhado pelo mercado financeiro em todo o planeta porque, com menos moeda sendo injetada na economia, a tendência é que a cotação do dólar suba.

Segundo o documento divulgado ontem, o Fed enfatizou ainda que pretende manter os juros de referência da economia perto de zero mesmo que comece --e termine-- o desmonte do programa pelo qual injeta US$ 85 bilhões no mercado por mês, recomprando títulos do Tesouro.

Hoje, a taxa de juros oscila entre zero e 0,25% ao ano.

Na reunião nos dias 29 e 30 de outubro, contudo, os membros do comitê votaram majoritariamente pela manutenção da política atual.

Mas analisaram a possibilidade de reduzir a injeção de dinheiro caso seu custo se mostre muito alto aos cofres públicos, e seus efeitos na economia, insuficientes.

Já a ideia de atrelar as medidas a uma taxa de desemprego menor que o patamar de 6,5% atualmente fixado foi descartada porque a mudança de diretriz arriscaria ferir a credibilidade do Fed. O desemprego está em 7,3%.

De modo geral, porém, embora avaliem que a economia tenha dado sinais de melhora, os membros do comitê ainda pretendem aguardar provas de uma retomada sustentável antes de agirem.

Um ponto de preocupação citado é a falta de confiança dos consumidores, em um país em que 2/3 da economia é movida pelo consumo.

Os responsáveis pela política econômica ressaltaram ainda a necessidade de deixarem claros seus planos ao público, após sua mensagem ter sido mal interpretada por investidores algumas vezes.

BRASIL

Mercados dentro e fora dos EUA acompanham com ansiedade as decisões sobre os estímulos e os juros. A inundação de dólares nos EUA, somada ao juro zero, levaram investidores a migrarem para países com retornos mais atraentes, como o Brasil.

Analistas avaliam que a suspensão dessas políticas poderia inverter esse fluxo.

Ontem, as Bolsas nos EUA recuaram com a notícia.


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