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Jamaica troca slogan "No Problem" por "Get All Right"

SILVIO CIOFFI DE SÃO PAULO

O "No Problem" ("sem problema"), um dos bordões publicitários mais reconhecidos na indústria de viagens, está saindo de cena.

Lançada em Nova York no último dia 18, a campanha "Jamaica, Get All Right" (algo como "se dê bem", ou "tenha de tudo"), criada pela agência Draftfcb e patrocinada pelo órgão de fomento turístico JTB, refletiria "o estado descontraído que se pode experimentar na ilha", segundo a propaganda oficial.

País caribenho de 11.000 km² e população de 2,8 milhões, a Jamaica é um gigante do turismo: recebeu, segundo dados da mesma JTB, mais de 3,1 milhões de visitantes estrangeiros em 2011.

Sucesso no exterior desde os anos 70, o dístico "No Problem" foi identificado à época com os resorts "all-inclusive", onde a diária inclui comida, lazer e bebidas.

Esse tipo de hotelaria foi inventado nesse país de belas praias e montanhas, onde fumar maconha não é crime, e é quase contemporâneo ao aparecimento reggae, outro sucesso local e global.

Bordões publicitários têm sido usados em turismo com mais e menos sucesso.

Também dos anos 70, o logotipo do designer gráfico novaiorquino Milton Gleiser "I Love NY", com o coração no lugar da palavra "love", sobreviveu aos atentados de 11 de setembro de 2001 e se tornou um perene ícone pop.

O curioso é que o jamaicano contemporâneo parece não gostar da expressão "No Problem", apesar do sucesso de marketing no exterior.

O site de viagens Trip Advisor recomenda que estrangeiros o evitem. Também é considerado ofensivo falar "Yeah, Mon" ("mon" é um vocativo usado no país para se referir a mulheres, homens e crianças, sem distinção).

Se o turista cair na cilada de falar os dois, a coisa pode ficar ainda mais tensa.


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