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Itália inicia produção de etanol feito de celulose

Sócio no Brasil deve abrir usina em 2014

DO "FINANCIAL TIMES"

Um consórcio liderado pela Itália inaugurou na cidade de Crescentino uma usina de US$ 150 milhões definida como a primeira do mundo a produzir bioetanol avançado, de "segunda geração", em escala comercial.

O método usa resíduos agrícolas e uma espécie de bambu de rápido crescimento para a produção de combustíveis, em lugar de alimentos como cana de açúcar ou milho.

A usina é operada pela Beta Renewables, associação criada em 2011 entre o grupo químico italiano Mossi Ghisolfi e o TPG, grupo de capital privado norte-americano, com investimento total de 250 milhões de euros.

A dinamarquesa Novozymes, uma das mais importantes produtoras de enzimas industriais, adquiriu 10% no projeto em 2012.

A Beta Renewables é sócia da brasileira GranBio em usina de maior porte no Brasil, com início de produção marcado para 2014. A Novozymes espera estar com entre 15 e 25 usinas de produção de etanol de segunda geração até 2017.

Doze anos de pesquisa foram dedicados à aceleração de um processo semelhante à forma pela qual fungos digerem os detritos dos bosques a fim de produzir açúcar, de acordo com Peder Holk Nielsen, presidente-executivo da dinamarquesa.

Embora a produção tradicional de álcool seja ambientalmente correta do ponto de vista da emissão de carbono, a nova tecnologia é um avanço por usar resíduos, e não alimentos, como fonte para gerar o combustível.


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