Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Mercado

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

O texto abaixo contém um Erramos, clique aqui para conferir a correção na versão eletrônica da Folha de S.Paulo.

Seguro 'avulso' vale só para quem não tem o completo

Confira se seu seguro de vida, saúde e carro não incluem cobertura de viagem, funeral e outros

Consumidor tem comprado apólices específicas e depois descobre que já tinha a mesma cobertura

DANIELLE BRANT DE SÃO PAULO

Além das apólices tradicionais de seguro --como de vida e de saúde--, há no mercado produtos mais restritos e de menor valor para os consumidores. São seguros válidos apenas para situações específicas, como viagens, acidentes pessoais ou funeral.

Essas apólices avulsas são indicadas a quem não possui seguros completos. E, mesmo assim, nem sempre são vantajosas, pois a cobertura pode ser menor do que a imaginada na hora da compra.

"Avaliar se um seguro avulso é a melhor opção pode ser a diferença entre passar por um contratempo sem estresse e ter uma despesa inesperada", diz Felipe Meirelles Ferreira, superintendente seguros do Itaú.

Um seguro funerário, que pode ser contratado hoje por R$ 2,50 por mês, só é necessário a alguém que não tenha seguro de vida, ou que tenha um produto que não contemple despesas com traslado e enterro. "A maioria dos seguros de vida já oferece essa cobertura e o segurado não sabe", diz José Carlos Anastácio Junior, sócio da seguradora Brasil Insurance.

Os seguros de vida mais completos, porém, custam mais do que o específico para funeral, em torno de R$ 40 por mês dependendo do segurado e das coberturas.

Castelano Ribeiro, gerente de produtos de vida da Caixa, diz que o seguro funerário cobre os custos do enterro, que giram em torno de R$ 5.000, mas, geralmente, não inclui a assistência à família, como auxílio com a documentação do funeral.

No caso do seguro de viagem, modalidade oferecida por agências junto com os pacotes turísticos, a apólice é válida apenas pelo período do passeio em questão. Em média, esse seguro custa R$ 200 por um mês. É preciso verificar quais são as coberturas de saúde oferecidas durante a viagem e também em caso de morte do segurado.

Para William Eid, professor da FGV (Fundação Getulio Vargas), uma cláusula geralmente esquecida diz respeito à UTI. "Uma UTI custa R$ 2.000 por dia", disse.

Os especialistas ressaltam que despesas médicas dentro ou fora do país podem já estar contempladas em planos de saúde convencionais que o consumidor já tenha.

É preciso checar isso antes de contratar cobertura extra para uma viagem.

O seguro de acidentes pessoais, que paga uma espécie de indenização após episódios que impeçam o cliente de trabalhar, pode ser encontrado a partir de R$ 1 por mês --mas também pode estar incluído nos seguros de vida mais completos.

Caso o consumidor não tenha seguro de vida, consultores recomendam a apólice específica para profissionais liberais com grande exposição ao risco na rotina, como vendedores autônomos, que, por se deslocarem muito, têm chance maior de sofrer algum acidente nas ruas.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página