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Vaivém das commodities

MAURO ZAFALON mauro.zafalon@uol.com.br

Após boom, venda de máquinas deve cair em 2014

O bom ano vivido pela indústria de máquinas e de equipamentos agrícolas não deverá repetir-se em 2014. Após o recorde que será atingido neste ano, as vendas deverão recuar de 10% a 15%.

A avaliação é de Alfredo Jobke, diretor de marketing da Agco, empresa líder na produção de tratores no Brasil. A provável queda se dará porque algumas das circunstâncias favoráveis ao setor não voltarão a ocorrer em 2014. Pelo menos, não com a mesma intensidade.

Entre os itens positivos para os produtores neste ano, Jobke destaca os preços elevados das commodities, as taxas favoráveis do PSI (programa de incentivo do governo à compra de máquinas) e o aumento da renda do produtor.

O diretor da Agco diz que as vendas de tratores deverão atingir o recorde de 66 mil unidades neste ano. As de colheitadeiras sobem para 8.000 unidades e as de colhedoras de cana vão a 1.300, um bom número para um setor que iniciou o ano esperando uma evolução de 5% a 7%.

Em 2012, as vendas de tratores de rodas foram de 55,8 mil unidades, e as de colheitadeiras, 6.286.

Os números do mercado de janeiro a novembro já estão bem próximos dos estimados por Jobke. Até o mês passado, as indústrias de máquinas e equipamentos colocaram 61,1 mil tratores no mercado brasileiro, enquanto as vendas de colheitadeiras atingiram 7.318 unidades.

Jobke tem a expectativa de que as vendas não caiam tanto em 2014 porque os preços das commodities deverão manter-se acima da média histórica.

Além disso, o produtor busca cada vez mais a eficiência do maquinário e a redução de custos. E esses são os novos ingredientes que os fabricantes também estão buscando para as máquinas.

O diretor da Agco diz que a empresa começa a colocar, a partir do próximo ano, novos produtos no mercado para atender a essas exigências. Em cinco anos, pretende fazer uma renovação completa de toda a frota. De acordo com ele, as novas máquinas virão com mais tecnologia, segurança e até maior conforto para o produtor.

Hoje apenas 60% dos tratores saem de fábrica com cabine. O objetivo é chegar a 80% em cinco anos, um percentual ainda bem abaixo dos 98% registrados na Europa.

Sustentabilidade Crescimento econômico e sustentabilidade não são antagônicos, mas complementares.

Debate na Índia Esse será o tema que Ingo Ploger, da Abag (Associação Brasileira do Agronegócio), debaterá amanhã em encontro do setor de máquinas agrícolas em Nova Déli, na Índia.

Alerta "in loco" É o que a Embrapa pretende fazer ao promover uma caravana por 31 municípios. O objetivo é alertar sobre as ameaças fitossanitárias. Um dos destaques será apontar os riscos da Helicoverpa armigera.

Foco A caravana é destinada a técnicos, que serão os multiplicadores das orientações repassadas. Uma equipe da Embrapa fará palestras para alertar sobre as ameaças das pragas e traçar estratégias de combate às mesmas.

Queda acumulada O preço do milho já acumula retração de 44% nos últimos 12 meses na Bolsa de Chicago. A queda se estende também para trigo e soja, que caíram 22% e 9%, respectivamente.

Plantio A Odebrecht Agroindustrial plantou 50 mil hectares de cana-de-açúcar de abril a outubro deste ano. Essa área supera a do ano passado, quando a empresa havia plantado 45 mil hectares.

Expansão Até o final desta safra 2013/14, o plantio de cana-de-açúcar da empresa deverá ocupar uma área de pelo menos 100 mil hectares. A Odebrecht Agroindustrial tem uma área plantada de 400 mil hectares.

DE OLHO NO PREÇO

cotações

Chicago

Soja
(US$ por bushel)13,20

Milho
(US$ por bushel)4,22

Londres

Petróleo
(US$ por barril)112,62

Chumbo
(US$ por tonelada)2.036


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