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Vaivém das commodities

MAURO ZAFALON mauro.zafalon@uol.com.br

Queda de preços das commodities reduz renda de produtores nos EUA

A renda dos produtores norte-americanos começa a refletir a queda de preços das commodities neste ano. As receitas líquidas do setor estão previstas em US$ 129,7 bilhões, valor que, se confirmado, aponta recuo de 3,4% em relação a 2012.

Esses dados são o balanço de receitas de US$ 446 bilhões no ano e despesas de US$ 316,3 bilhões. Apesar da queda, as receitas se mantêm acima de US$ 100 bilhões pelo terceiro ano consecutivo, segundo o Usda (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos).

Enquanto caem as receitas líquidas, aumentam os pagamentos diretos feitos pelo governo para os produtores. Neste ano, esses pagamentos vão atingir US$ 11,4 bilhões, 7% mais do que no ano passado. Apesar da evolução, o valor deste ano fica abaixo dos US$ 12,4 bilhões de 2010.

As maiores perdas de receitas ocorrem no setor de grãos, no qual o volume financeiro deste ano recua para US$ 217,2 bilhões, 3% menos do que no ano anterior. O algodão é um dos líderes, com queda de 30%.

Os dados do Usda apontam que houve ganhos no setor de carnes. Rebanho menor e demanda maior para carnes, inclusive no mercado externo, vão permitir que os norte-americanos elevem as receitas desse setor para US$ 181,5 bilhões neste ano, 6% mais do que em 2012.

Haverá ganho de receitas em todo o setor. A produção de carne vermelha (bovina e suína) renderá US$ 91,9 bilhões, 2% mais do que no ano anterior, enquanto a de frango e de ovos sobe para US$ 44 bilhões (13% mais).

Entre os gastos, mão de obra e arrendamentos sobem, enquanto combustíveis e fertilizantes vão pesar menos.

PRATA
+4,01%
Ontem, em Nova York

CACAU
-1,38%
Ontem, em Nova York

Câmbio e etanol elevam preço pago pela cana

O preço do quilo do ATR (Açúcar Total Recuperável) teve em novembro o maior valor desde abril, início da safra 2013/14. Os dados apurados pelo Consecana (um conselho de produtores de cana, álcool e açúcar) indicaram R$ 0,4637 para o mês passado, 5,1% mais que em outubro.

Dois motivos básicos puxaram esse valor: recuperação do preço do etanol e câmbio. A alta nos preços do etanol ocorre devido ao aumento no consumo e à proximidade da entressafra, quando a oferta é menor. O anidro subiu 2%, e o hidratado, 3,5%.

Já o câmbio permitiu elevação no preço do açúcar branco para exportação de 7%.

Pelo segundo mês seguido o álcool hidratado remunera melhor o pagamento da tonelada de cana do que o açúcar.


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