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Temos que ter um plano B e C com a OSX, diz Graça
DO RIONa última parte da entrevista, a presidente da Petrobras afirma que não rebaterá críticas à sua gestão durante a eleição presidencial e que acompanha com atenção a recuperação judicial da OSX.
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Folha - A Petrobras foi tema de debate nas últimas eleições presidenciais. A sra. está pronta para ataques em 2014?
Graça Foster - Não vou discutir nem com a oposição nem com a situação. Sou uma técnica, uma engenheira, e virei presidente da Petrobras.
Se você perguntar o que eu acho do modelo de partilha [no pré-sal], considero que, em linhas gerais, é bastante conveniente.
A Petrobras neste ano entrou nos três leilões [de novos blocos de petróleo]. Deu a sua contribuição. A gente precisava renovar a nossa carteira [de áreas a serem exploradas]. Nosso portfólio já estava muito "carne de pescoço".
A sra. é cotada para assumir a Casa Civil na reforma ministerial de março. Há essa chance?
Só a presidente [Dilma Rousseff] para falar. Acho que tenho um desafio enorme na Petrobras. Aqui é a minha casa. Tenho a minha tribo aqui. Estou bem.
E se for chamada?
Eu sou extremamente disciplinada, mas não levo isso nos meus planos, não.
Este ano ficará marcado pela derrocada de Eike Batista. Isso pode prejudicar a imagem do Brasil com investidores?
Não. Deve haver umas 60 empresas que operam no Brasil [com gás e petróleo]. Acharia muito bom se a HRT e a OGX [de Eike] estivessem bem. Outra empresa se projetando seria bom. A gente divide as notícias positivas.
A Petrobras é credora da OSX, de Eike. A sra. teme perdas na recuperação judicial deles?
A gente acompanha com muita atenção. Mas a preocupação é geral em toda a indústria de bens e serviços.
Temos duas integrações de construção de módulos [para plataformas de petróleo], com o Integra, um consórcio com a Mendes Júnior e a OSX. Está indo. Mas a gente sempre tem de ter um plano B, C...