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Azevêdo afirma que acordo de Bali não é 'Doha light'

Resultados serão positivos para o Brasil, segundo o diretor-geral da OMC

'É um acordo ambicioso; se não tivesse impacto econômico, não teria sido tão difícil fechar'

DA ENVIADA A BALI (INDONÉSIA)

O brasileiro Roberto Azevêdo se emocionou ao agradecer o apoio da mulher na cerimônia de conclusão do primeiro acordo global de livre-comércio em 20 anos.

Representantes de diversos países atribuíram o sucesso da reunião de Bali à dedicação do novo diretor-geral da OMC, que conseguiu uma façanha com três meses e meio no cargo.

Em conversa com a Folha logo após fechar o acordo, ele rebate as críticas de que o pacote de Bali é modesto.

"É um acordo ambicioso. Se não tivesse impacto econômico nenhum, não teria sido tão difícil de fechar." Ele afirma que os resultados serão positivos para o Brasil.

Qual é a sua avaliação sobre o acordo?

Roberto Azevêdo - É um acordo ambicioso. As pessoas falam muito de Doha light. Não é um pacote light. Foi tão ambicioso que foi difícil de fechar. Se não tivesse impacto comercial nenhum, teria sido muito mais tranquilo.

Qual é o impacto para o comércio global?

O primeiro é a harmonização dos procedimentos alfandegários. É muito importante porque facilita as transações e integra as cadeias de produção. E o Brasil está caminhando nesse sentido, com muitas empresas se internacionalizando, que vão se beneficiar do acordo. Terão mais oportunidades de inserção no mercado internacional e custos de produção mais baratos.

Na área agrícola, conseguimos melhorar a administração das cotas tarifárias, um mecanismo importante que vai ajudar a colocar a produção brasileira no mercado externo, sobretudo nos países desenvolvidos.

E, na área de subsídios à exportação, também temos um compromisso político.

Qual é o futuro da OMC pós- Bali?

Vamos negociar durante um ano para desenvolver um programa de trabalho. É evidente que temos chance de retomar a Rodada Doha de forma ambiciosa. Vamos decidir que temas farão parte dessa negociação.


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