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Se aplicada, mudança dará sobrevida a modelos antigos

Para ministro da Fazenda, itens encareceriam 'popular' em até R$ 1.500; obrigatoriedade pode passar para 2016

Segundo especialista em segurança viária, adiamento seria um retrocesso e põe em risco o consumidor

FELIPE NÓBREGA DE SÃO PAULO

Para Alessandro Rubio, técnico do Cesvi (Centro de Experimentação e Segurança Viária), adiar a obrigatoriedade de equipamentos de segurança seria um retrocesso. "É como extinguir a obrigatoriedade do cinto de segurança nos veículos."

Testes recentes de impacto feitos pelo Latin NCAP (programa de avaliação de veículos novos) concluíram que compactos sem airbag apresentaram "nível de segurança precário".

Isso acontece porque eles não protegem adequadamente seus ocupantes em uma batida frontal a 64 km/h, como as simuladas no teste.

Montadoras de menor expressão, que já tinham feito investimentos para adequar seus produtos à norma, foram surpreendidas pela notícia.

Se vigorar, a prorrogação dará sobrevida a modelos de projeto mais antigo que teriam de sair de linha por não atender às novas exigências, como a Volkswagen Kombi.

A montadora havia informado que o furgão deixaria de ser produzido no dia 20. Anteontem, o site do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC publicou uma entrevista de seu secretário-geral, Wagner Santana, em que ele afirmava que a Kombi não seria aposentada.

De acordo com Santana, o pedido do adiamento da lei foi feito diretamente à presidente Dilma Rousseff na semana passada. O sindicato disse que, se a Kombi e o Gol G4 tiverem a produção encerrada, poderá haver 4.000 demissões na VW e em fornecedores de autopeças.

Por meio de nota, a VW afirmou ontem que "seguirá toda e qualquer nova regra a ser aplicada para o setor".

Procurada, a Anfavea disse que já foi informada da prorrogação e que não não fará um pronunciamento "por estar avaliando o assunto".


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