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O texto abaixo contém um Erramos, clique aqui para conferir a correção na versão eletrônica da Folha de S.Paulo.

Com IOF maior, turista deve pesar vantagens de cartões

Governo federal aumentou anteontem tributação sobre compras no exterior

Taxa de câmbio, momento em que ela é calculada, segurança e outros custos devem ser levados em conta

DE SÃO PAULO

O aumento de 0,38% para 6,38% na alíquota do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) para cartões pré-pagos, cheques de viagem (traveler check) e saques no exterior igualou a tributação desses instrumentos à do cartão de crédito.

Com isso, passam a pesar na escolha benefícios oferecidos pelos cartões --como, por exemplo, as milhagens.

O aumento do imposto foi anunciado pelo governo federal na último dia 27 e passou a valer no dia 28.

PARA QUEM JÁ VIAJOU

Para os que já estão no exterior, a mudança afeta principalmente quem fizer saques com cartões de débito e quem pretendia recarregar o cartão pré-pago conforme a necessidade, durante a viagemQuem carregou o pré-pago antes de viajar não terá prejuízos, pois ele é tributado apenas quando é adquirido ou quando são feitos novos depósitos (carregamento).

COMO ESCOLHER

Para quem ainda vai viajar, será preciso levar em conta a taxa de câmbio usada, o momento em que é feita a cotação, o IOF, outras taxas pagas e a segurança oferecida.

A taxa de câmbio é livre no Brasil, e cotações como o dólar comercial, o livre e o turismo são apenas taxas de referência. Bancos, casas de câmbio e administradoras de cartão não são obrigados a seguir uma taxa específica.

No caso de dinheiro em espécie, cheques de viagem e cartões pré-pagos, a taxa de câmbio é calculada no momento em que esses instrumentos são adquiridos. Isso permite "travar a cotação", o que pode ser vantajoso quando se espera que a moeda estrangeira fique mais cara.

Para cartões de débito e cartões de crédito, será usada a cotação do dia em que eles foram usados.

Em relação à segurança, cartões permitem bloqueio em caso de perda, roubo ou furto, e em geral é possível receber outro cartão ou fazer saques de emergência.

Cheques de viagem também têm seguro e reembolso.

Já o dinheiro em espécie não possui essa segurança.

Outros fatores a considerar são os limites de gastos e saques e as possíveis perdas quando for preciso fazer conversões para outras moedas.

Veja algumas características de cada instrumento:

Dinheiro em espécie: a taxa de câmbio varia, mas costuma ser mais alta. Permite "travar o câmbio". O IOF foi mantido em 0,38%.

Cartão de débito: costuma ter como referência o dólar turismo, mais caro que o comercial. O IOF é de 6,38%, no momento do uso.

Cartão de crédito: costuma usar como referência o dólar comercial. IOF de 6,38%, no pagamento da fatura. Pode haver cobrança de taxas extras para saques.

Cartão pré-pago: a referência costuma ser o dólar turismo, mais alto que o comercial. É possível "travar" a cotação. O IOF é de 6,38%, na compra do cartão ou em novos depósitos. Pode haver taxas extras para saques.

Cheques de viagem: a referência costuma ser o dólar turismo, mais alto que o comercial. Permite "travar" a cotação. O IOF é de 6,38%, cobrado na compra do cheque.


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