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Gasto com ajuda a desempregado lidera 'estouros'

GUSTAVO PATU DE BRASÍLIA

Os encargos com previdência e amparo ao trabalhador superaram as previsões oficiais e lideraram a escalada dos gastos do governo federal no ano passado, segundo dados preliminares ainda em análise na área técnica.

O maior estouro nas estimativas aconteceu no seguro-desemprego, cujos benefícios estavam orçados em R$ 23,2 bilhões no início do ano passado. Até 28 de dezembro, já haviam sido autorizados desembolsos de R$ 29,9 bilhões.

Somados aos gastos do abono salarial, os programas de proteção ao trabalhador chegaram a R$ 48 bilhões, ante R$ 43,1 bilhões em 2012, em valores corrigidos pela inflação.

Os pagamentos de aposentadorias, pensões e auxílios do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) são a maior despesa da União: saltaram de R$ 330,6 bilhões para R$ 346,9 bilhões --para uma previsão de R$ 343,7 bilhões no Orçamento.

O número final será ainda maior, com a inclusão de pagamentos atrasados por ordem judicial.

Esses dados mostram que o governo Dilma Rousseff, além de sua propensão a elevar despesas, anda a reboque de gastos involuntários: não havia a intenção de aumentar tanto os gastos com aposentados e desempregados, os que mais subiram em valores absolutos.

O estouro das previsões mostra as deficiências de planejamento do Executivo e que o adiamento de reformas impopulares tem permitido abusos nos programas sociais.

No caso do seguro-desemprego, só no fim de 2013 o governo decidiu procurar as centrais sindicais para discutir regras mais rígidas para a concessão do benefício. Não houve avanços visíveis desde então.

Na Previdência, o governo deixou de lado estudos para limitar as pensões por morte e fixar idade mínima para as aposentadorias.


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