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Vaivém das commodities

MAURO ZAFALON - mauro.zafalon@uol.com.br

Importação de pescados sobe 15% com renda maior e novos hábitos

O aumento da renda e mudanças no perfil de consumo de proteínas no país elevam as importações de pescados.

No ano passado, as compras de peixes e crustáceos subiram 15% em relação a 2012, para US$ 1,3 bilhão, segundo dados da Secex (Secretaria de Comércio Exterior).

Só as importações de salmão subiram 60%, para US$ 488 milhões --reflexo da multiplicação do número de restaurantes japoneses e de hábitos saudáveis de consumo.

O produto já é mais demandado do que o bacalhau, o que também vem alterando o ranking dos principais fornecedores ao Brasil. A Argentina, tradicional vendedor de merluza, e a Noruega, de bacalhau, perderam espaço para o Chile, produtor de salmão. A importação brasileira de pescados chilenos dobrou de 2010 a 2013.

A China também ganha espaço no mercado brasileiro com as vendas de merluza, mais baratas do que as argentinas, e de bacalhau. Mesmo vendido em filés, o bacalhau chinês consegue ser mais competitivo que o europeu.

O preço atrativo de itens considerados mais nobres ajuda a elevar o consumo per capita de pescados, que é um pouco maior de 9 kg por habitante ao ano. Apesar de subir em ritmo acelerado, ele ainda está abaixo do recomendado pela Organização Mundial da Saúde (12 kg).

O maior interesse do brasileiro por peixes mostra também um amadurecimento do perfil de consumo de proteína animal no país.

Após um alto crescimento nos últimos anos, o consumo per capita de carne bovina e de frango no Brasil está entre os maiores do mundo. Já o consumo de peixes, assim como o de suínos, tem bastante espaço para crescer.

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Atraso no arroz O progresso da safra de arroz deste ano está atrasado, devido ao plantio tardio e às baixas temperaturas na fase inicial de desenvolvimento das lavouras no Sul do país.

Colheita Segundo a Brandalizze consultoria, a colheita deve ocorrer duas semanas mais tarde em relação a 2013 --nesta época, ela estava começando. A expectativa é que os trabalhos fiquem concentrados entre meados de fevereiro e de março.

Preço Com a maioria da safra chegando aos armazéns no mesmo período, a consultoria espera maior demanda pelo frete e pressão de baixa sobre as cotações do arroz nesse período. Os preços, por enquanto, seguem estáveis.

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PRATA
+1,21%D

Ontem, em Nova York

CHUMBO
-1,05%E

Ontem, em Londres

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Agronegócio comprou mais do exterior em 2013

As compras de pescados não foram as únicas a se destacar no agronegócio, que importou um total de US$ 17 bilhões em 2013, alta de 4%.

O ingresso de cereais, farinhas e preparações do exterior --grupo no qual está inserido o trigo-- subiu 19% no ano passado, para US$ 4 bilhões. Foi o maior valor entre as importações do setor.

Também cresceram 11% as compras de feijão e de produtos hortícolas, leguminosas, raízes e tubérculos (32%) --batatas e tomates estrangeiros se destacaram.

O saldo comercial do setor, no entanto, continua elevado: atingiu US$ 83 bilhões em 2013, expansão de 4%.


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