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Papel menos negociado exige cuidados

DE SÃO PAULO

Aplicar em ações menos negociadas na Bolsa exige alguns cuidados especiais. O principal deles se refere à forma de obter informações financeiras e operacionais sobre as empresas.

É preciso saber se a companhia em que se pretende investir tem uma história sólida, quanto deve, se a operação é sustentável e quem está por trás dos negócios --como é preciso fazer em qualquer operação na Bolsa.

Mas há, por exemplo, menos notícias sobre as "small caps" em circulação na mídia do que sobre as empresas com maior representatividade no Ibovespa, principal índice do mercado de ações.

Também há menos corretoras que avaliam as empresas de menor porte.

A maioria analisa gigantes, como Vale e Petrobras, geralmente as primeiras escolhas de quem está começando no mercado.

Nesse cenário, antes de investir, o recomendado é procurar a corretora ou o banco e perguntar se analistas acompanham o papel desejado.

O investidor que optar por fazer a pesquisa por conta própria pode tentar obter informações nos sites da empresa de interesse, na área "relações com investidores".

Mesmo as que não oferecem essa possibilidade precisam disponibilizar dados no site da CVM (Comissão de Valores Mobiliários), que regulada o mercado de capitais.

A Bolsa também tem classificações para as ações que indicam o nível de governança corporativa de cada companhia, o que funciona como um indicador do grau da transparência das informações para o investidor.

Outro aspecto importante é avaliar se o papel tem liquidez, ou seja, se possui um volume razoável de negócios que garanta a procura em caso de necessidade de venda.

"Isso também impede que o preço da ação fique refém de operações pontuais de compra e venda no mercado", diz Rogério Oliveira, especialista em Bolsa da corretora Icap do Brasil.

RISCO

"É sempre importante ter em mente que o mercado de ações é uma aplicação de risco, independentemente do tipo de papel comprado", diz Calil, educador financeiro.

Muitos investidores pecam, segundo o educador financeiro, por crer que o desempenho passado de uma ação garantirá ganhos futuros.

Também é preciso considerar as taxas envolvidas na aplicação. Cada corretora ou banco cobra um valor para efetuar a compra ou a venda de um papel, mesmo se o investidor amargue prejuízo com a operação.

"O preço varia de instituição para instituição. Vale a pena garimpar aquela com as menores taxas", diz Calil.


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