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Análise

Faça as contas para saber se consultoria compensa

Taxas cobradas por especialistas podem 'comer' boa parte de ganhos

SAMY DANA ESPECIAL PARA A FOLHA

Cada investidor tem um método de preferência para aplicar seus recursos. Existem dois grupos principais: o dos confiantes, que agem por conta própria, e o dos mais inseguros --que ou se assumem supersticiosos e procuram a estrada de ouro nas cartas e nos búzios ou buscam a ajuda de consultores.

O consultor tem mais conhecimento do que a maioria dos cidadãos para efetuar análises do mercado e indicar boas opções de investimento. Esse profissional, porém, opera em um mercado repleto de incertezas, havendo sempre a possibilidade de incorrer em prejuízos.

Como forma de prevenir as perdas, o consultor pode acabar optando por reduzir o risco do investimento --e o potencial de ganho--, tornando seu serviço custoso para o resultado que gera ao cliente.

Ao consumidor insatisfeito cabe o seguinte questionamento: até quanto vale a pena pagar pelo serviço de consultoria financeira?

Uma boa maneira de responder a essa pergunta é comparar o retorno oferecido pelo consultor com o rendimento de um ativo livre de risco, como o CDI (juro médio do empréstimo entre bancos) ou a Selic (taxa básica de juros). Se o retorno do investimento não for suficiente para superar o rendimento desse ativo, já descontado o valor pago à consultoria, saiba que estará perdendo dinheiro.

Para R$ 10.000 de investimento, por um ano, e uma taxa de R$ 500 cobrada pela consultoria, valerá a pena contratar o serviço apenas quando o rendimento ultrapassar R$ 11.550 (considerando um ativo livre de risco que remunera 10,5% ao ano). Ou seja, o retorno bruto precisaria ser maior que 148% do CDI/Selic para que fosse vantajoso para o cliente.


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