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Análise

O texto abaixo contém um Erramos, clique aqui para conferir a correção na versão eletrônica da Folha de S.Paulo.

'Dólar Mini' é opção contra instabilidade cambial

Contrato protege quem tem despesa programada em dólar; veja cálculos

SAMY DANA ESPECIAL PARA A FOLHA

Para os brasileiros com despesa programada em moeda estrangeira, que precisam se proteger contra a variação do câmbio, a alternativa aparentemente mais fácil é buscar algum fundo cambial.

A escolha não é ruim, mas é preciso considerar que, pelo serviço, paga-se uma taxa de administração que pode tornar a estratégia cara.

Uma alternativa ainda pouco conhecida é o minicontrato cambial --no caso da opção para dólar, também chamado de "Dólar Mini".

O termo "mini" faz referência ao tamanho do contrato negociado, que equivale a 10% do contrato padrão da BM&FBovespa --no caso do dólar, de US$ 50 mil. O mini negocia lotes de US$ 5.000.

A modalidade consiste em acordos de compra ou venda de dólar em prazos futuros com preços fixados. O investidor escolhe o prazo que deseja e realiza a operação de acordo com suas necessidades. A ideia é que, entre o dia da compra e o de vencimento, ele tenha um fluxo financeiro que compense as variações cambiais.

Suponha que um investidor compre um lote de minicontrato, ou seja, US$ 5.000.

Se o dólar subir de R$ 2,40 para R$ 2,50 no tempo, o rendimento obtido é de 10 centavos multiplicados pelas 5.000 unidades adquiridas: ou seja, R$ 500. Já se o dólar cair de R$ 2,40 para R$ 2,30, são perdidos R$ 500.

Os contratos permitem proteger o capital das variações do dólar. É possível acompanhar os investimentos por meio de plataformas eletrônicas pessoais de negociação oferecidas por praticamente todas as corretoras. Os custos operacionais costumam ser menores que as taxas de administração de fundos.

Essa é uma boa alternativa para quem está preocupado com a alta do dólar por causa de viagens longas ao exterior, intercâmbio e moradia fora do país, por exemplo.

@samydana

Facebook: facebook.com/CaroDinheiro


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