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Com plano de exportar, Toyota anuncia fábrica de motores

Unidade instalada em Porto Feliz (SP) começará a produzir em 2016 e receberá R$ 1 bilhão em investimentos

EDUARDO SODRÉ EDITOR-ADJUNTO DE "VEÍCULOS"

A Toyota deu início às obras para instalação de sua primeira fábrica de motores no país, no município paulista de Porto Feliz (a 118 quilômetros de São Paulo), e confirmou o interesse de produzir veículos para exportação --o que evitaria problemas como excesso de capacidade.

"O primeiro passo é suprir o mercado local, mas espero que sejamos competitivos a ponto de exportar veículos feitos no Brasil para os Estados Unidos. Temos equipe e capacidade para isso", disse Steve St. Angelo, diretor-presidente da Toyota América Latina e Caribe, durante a cerimônia de pedra fundamental realizada ontem.

A produção em Porto Feliz começará em 2016, e a unidade terá capacidade para fabricar 200 mil motores por ano. A primeira etapa será dedicada ao compacto Etios, com a montagem dos propulsores flex 1.3 e 1.5. Na segunda fase, serão feitos blocos (1.8 e 2.0) e componentes para equipar o sedã Corolla.

Será investido R$ 1 bilhão na nova linha, que, segundo a Toyota, irá gerar 700 empregos diretos.

A empresa pretende estabelecer um parque industrial na região, que deverá receber 19 fornecedores de peças.

Os números divulgados são compatíveis com o plano de transformar as fábricas de carros localizadas nas cidades paulistas de Indaiatuba e Sorocaba em polos exportadores.

Porém há muitas incertezas sobre como serão os acordos internacionais que poderão tornar o país mais competitivo. Há também problemas como as queixas da União Europeia à OMC (Organização Mundial de Comércio), questionando o programa que incentiva a produção de conteúdo local em detrimento das importações de veículos e componentes.

"Há um ritual que precisa ser cumprido, e o Brasil está empenhado em levar adiante as negociações com a União Europeia. Mas o foco principal do país está nas Américas", disse Heloísa Menezes, secretária de desenvolvimento da produção do MDIC (Ministério do Desenvolvimento).

As montadoras instaladas no Brasil planejam exportar cerca de 1 milhão de carros anuais dentro de três ou quatro anos. Essa é a conta para que não haja ociosidade acima de 20%, limite considerado razoável pela indústria.

DE MUDANÇA

Além de anunciar a nova fábrica, a Toyota confirmou que está transferindo sua sede de São Paulo para São Bernardo do Campo. O centro administrativo irá funcionar na mais antiga fábrica da marca no país, inaugurada em 1958. Hoje, essa unidade produz peças para Etios e Corolla.


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