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PIB da Europa tem avanço mais disseminado em 3 anos

6 maiores economias do bloco cresceram no 4º tri, algo que não ocorria desde 2011

Zona do euro teve expansão de 0,3% de outubro a setembro, ante alta de 0,1% nos três meses anteriores

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O crescimento de 0,3% da economia da zona do euro no quarto trimestre do ano passado não foi forte o suficiente para derrubar o desemprego na região, mas mostrou alguns pontos positivos.

O mais importante é que o crescimento foi disseminado e, pela primeira vez em quase três anos, as seis maiores economias do bloco (que até 2013 tinha 17 países e neste ano teve a inclusão da Letônia) tiveram avanço do PIB.

Alemanha, França, Espanha, Holanda, Bélgica e Itália --neste caso, após oito trimestres seguidos de contração-- cresceram de outubro a dezembro na comparação com os três meses anteriores.

Mais: dos 12 países que já divulgaram seu PIB do quarto trimestre em 2013 (ante o período de julho a setembro), 9 tiveram um avanço maior que no terceiro trimestre.

O resultado foi a aceleração do crescimento da economia, de 0,1% no terceiro trimestre para 0,3% nos três meses seguintes.

No ano, porém, a economia europeia fechou em queda de 0,4%, contração idêntica à registrada em 2012.

A grande preocupação é que, depois de um ano e meio de retração econômica, o ritmo de crescimento ainda é modesto, e não forte, como costuma acontecer em períodos pós-recessão.

Uma das consequências é que a taxa de desemprego na região está muito alta (12% em dezembro) e não dá sinais de que está cedendo --o índice estava em patamar similar no início do ano passado.

O bloco enfrenta ainda o problema da inflação baixa, que indica que a demanda dos consumidores está fraca e que a concorrência está tendo que reduzir preços para tentar atrair compradores.

O presidente do BCE (Banco Central Europeu), Mario Draghi, disse na semana passada que o órgão está "disposto e pronto para agir" para enfrentar a inflação baixa.

Ele, porém, não disse quais medidas poderia tomar.

A inflação na região foi de 0,7% em 12 meses em janeiro, 0,1 ponto percentual menor do que em dezembro e muito inferior à meta do banco central ("abaixo, mas próximo de 2% ao ano").

Em países como Grécia e Chipre houve deflação.

RESULTADOS DO PIB

A Alemanha, a maior economia da Europa, viu seu crescimento acelerar para 0,4% no quarto trimestre graças a um aumento de exportações e investimentos de capital fixo, ante 0,3% nos três meses anteriores.

A economia francesa cresceu 0,3%, e a agência de estatísticas oficial do país revisou para cima o número do terceiro trimestre para estabilidade ante estimativa anterior de recuo de 0,1%.

Isso significa que a França cresceu 0,3% durante o ano anterior, mais que a estimativa do governo (0,1%).

O ministro das Finanças, Pierre Moscovici, afirmou, porém, que o ritmo é insatisfatório e que é preciso um crescimento mais forte para reduzir o desemprego.


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