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Onde é melhor aplicar R$ 8.000 por três anos?

M.L. de São Paulo (SP)

RESPOSTA DE MICHAEL VIRIATO, PROFESSOR DO INSPER, INSTITUTO DE ENSINO E PESQUISA - Para investimento de qualquer valor acima de dois anos, o investidor deve, ao escolher a aplicação, considerar os seguintes fatores: proteção contra inflação, custos cobrados, Imposto de Renda e risco.

Começando pelo IR, adiar o pagamento é sempre a melhor alternativa. Nesse caso, comprando LFT (Letras Financeiras do Tesouro) ou LTN (Letras do Tesouro Nacional), no Tesouro Direto, ou um CDB (Certificado de Depósito Bancário), no banco, o investidor adia o pagamento do IR apenas para o momento de resgate. Já os fundos DI recolhem IR semestralmente por meio do chamado "come-cotas". Assim, o investidor antecipa o pagamento do imposto e perde a remuneração sobre essa parcela.

O investidor também deve avaliar investimentos isentos de IR, como as LCI (Letras de Crédito Imobiliário), que guardam a mesma garantia do FGC (Fundo Garantidor de Créditos) que o CDB --de até R$ 250 mil por CPF por instituição financeira-- e, por sua isenção de IR, tendem a ter uma maior rentabilidade.

Quanto a taxas cobradas, no Tesouro Direto o investidor paga, por ano, 0,30% de taxa de custódia, mais uma taxa de administração para a corretora, que, em média, está em 0,4% ao ano.

Ou seja, quando aplica R$ 8.000, tem um custo de 0,7% (R$ 56) por ano.

Já aplicando em um fundo DI, paga uma taxa de administração, em média, de 1,5% ao ano.

Embora não se cobrem taxas nos CDBs, sua remuneração fica próxima à dos fundos DI após as taxas.

A inflação é o objetivo mínimo que o aplicador deve buscar superar quando investe no longo prazo.

Ao decidir poupar, o investidor abdica de consumir hoje para consumir mais no futuro. Essa meta só é atingida, entretanto, investindo em alternativas que ofereçam rentabilidade superior à inflação do período.

Em relação ao risco, se o investidor é mais conservador, deve evitar títulos prefixados ou referenciados ao IPCA (inflação oficial) de prazo acima daquele em que pretende utilizar os recursos, pois a flutuação de preço desses papéis pode levar a uma rentabilidade abaixo da esperada caso os títulos sejam resgatados antes do vencimento.


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