Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Mercado

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Mercado Aberto

MARIA CRISTINA FRIAS cristina.frias@uol.com.br

Grupo transfere planta e investe R$ 200 mi

A fabricante de geradores Stemac investirá R$ 200 milhões em um complexo logístico e em projetos decorrentes da mudança de sua planta industrial do Rio Grande do Sul para Goiás.

O centro de logística, que demandará aporte de R$ 70 milhões, será instalado em Nova Santa Rita, na região de Porto Alegre. O empreendimento atenderá terceiros.

O restante do valor será destinado para a construção de uma sede administrativa -que hoje está no mesmo prédio da fábrica- e de um complexo imobiliário que será erguido no terreno dessa planta em Porto Alegre.

Em 2011, a companhia decidiu transferir sua unidade fabril para o Centro-Oeste para aumentar sua capacidade de produção e diminuir os custos logísticos.

Foram investidos R$ 170 milhões na planta, que será inaugurada em abril. A capacidade de produção deverá passar de 700 equipamentos por mês para 1.500.

O grupo também prevê reduzir os gastos com logística em R$ 7,5 milhões neste ano. Em 2015, a economia será de R$ 12 milhões. Há dois anos, o orçamento para transporte alcançava R$ 28 milhões.

"Nós atendemos todo o país, com a mudança para Goiás, ficaremos no centro, mais próximos de vários clientes", diz Valdo Marques Junior, diretor da Stemac.

O empreendimento imobiliário que será erguido terá quatro torres residenciais, uma comercial e um centro de compras com 12 lojas, segundo o executivo.

Na nova sede administrativa, deverão trabalhar 1.200 funcionários em um espaço de cerca de 10 mil m2.

Empresa vai construir fábrica de argamassa em Goiás

A Jofege, empresa paulista que atua nas áreas de construção, têxtil, agropecuária e mineração, vai construir uma nova indústria em Goiás para produzir argamassa.

Com um aporte de aproximadamente R$ 40 milhões, a planta ficará em Abadiânia, município localizado a cerca de 80 km de Goiânia, na rodovia de acesso a Brasília.

"O local é estratégico, pois nos permitirá atender a construção civil nas duas regiões", diz Ulisses Alcoforado Maranhão Sá, executivo responsável pela expansão.

A produção de argamassa será comercializada a granel para obras e também em embalagens que serão destinadas ao varejo.

A fábrica deverá entrar em operação em novembro, com capacidade de 60 mil toneladas por ano, segundo Sá.

"É um segmento que cresceu de forma significativa na empresa. A produção passou de 60 mil toneladas em 2008 para 174 mil no ano passado", afirma o executivo.

Hoje, a fabricação ocorre em Itatiba, no interior paulista, onde estão outras plantas da empresa que fazem concreto e produtos têxteis. No total, o grupo tem cerca de 1.600 funcionários.

FAXINA LUSITANA

O grupo português NBrand, que detém franquias de serviços de gestão, obras, reparos e limpezas residenciais e comerciais, pretende abrir mais 110 unidades no país.

Hoje, a empresa atua no Brasil com uma franquia de limpeza doméstica, mas passará neste ano a atender mais um segmento, voltado para escritórios e empresas.

"Serão 80 pontos da nova marca, que a princípio se expandirá nos Estados de Rio de Janeiro e São Paulo", afirma Cândido Mesquita, fundador da NBrand.

A companhia também fechou contrato com prédios residenciais em São Paulo para uma modalidade em que o morador dispõe dos serviços no condomínio, mas paga somente quando utilizá-los.

Das 500 operação do grupo em quatro países, 300 estão em território brasileiro.

PROBLEMA PROFISSIONAL

Rinite é o problema de saúde mais comum entre os executivos brasileiros. Pesquisa da operadora de saúde Omint feita com 18 mil profissionais de cargos de alta e média gerência aponta que a doença atinge 25,79% deles.

"A rinite está diretamente relacionada à qualidade do ar, e a manutenção dos aparelhos de ar-condicionado das empresas pode interferir", diz o diretor médico da operadora, Caio Soares.

A poluição é outro fator prejudicial. Aproximadamente 95% dos entrevistados moram em São Paulo. O restante, no Rio de Janeiro.

Entre os maus hábitos dos executivos, a alimentação não equilibrada fica em primeiro lugar, com 96,12%, e o sedentarismo, em segundo, com 40,71%.

O tabagismo, que há dez anos era citado por cerca de 18% dos ouvidos, é um hábito de 10% dos profissionais de hoje.

Do total de fumantes, apenas 11,44% disseram que estão tentando parar, mas 58,82% afirmaram pensar muito sobre o assunto.

Ideia... Sete empresas brasileiras visitarão no próximo mês uma feira de construção sustentável em Londres.

...londrina Odebrecht, Ilha Pura e Otec são algumas das convidadas pelo consulado britânico em São Paulo.

De viagem A CVC lança hoje seu primeiro feirão do ano, com descontos de até 20% em pacotes para o Carnaval no Rio.

LUCROS FORA

Advogados de empresas ainda digerem o texto do relator Eduardo Cunha (PMDB-RJ) da MP 627/2013, que alterou a tributação de lucros e dividendos de controladas e coligadas de empresas brasileiras no exterior, mas avaliam que questionamentos deverão prosseguir.

"Cunha aprimorou as regras e elevou a isenção de tributos sobre dividendos", segundo Marcelo Natale, sócio da Deloitte.

"Mas lucros no exterior, por exemplo, ainda podem gerar debate. Previsibilidade é uma grande preocupação dos contribuintes." A consultoria faz hoje um seminário sobre o tema em São Paulo.

NEGÓCIO FEMININO

O percentual de mulheres que abriram micro e pequenas empresas por oportunidades identificadas no mercado, e não por necessidade, cresceu no ano passado, de acordo com o Sebrae.

Pesquisa feita pela entidade apontou que, em 2013, 34% das mulheres que se lançaram no empreendedorismo iniciaram os negócios por falta de opção -quase sempre por causa do desemprego.

Em 2002, o percentual era bem maior: 62% do total.

O volume de empreendedoras que buscaram apoio do Sebrae no Estado de São Paulo no ano passado superou o de homens -foram 299 mil ante 295 mil.

com LUCIANA DYNIEWICZ, LEANDRO MARTINS e ISADORA SPADONI


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página