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Mantega prevê 'trajetória de crescimento'

SOFIA FERNANDES DE BRASÍLIA

A equipe econômica do governo Dilma comemorou o resultado acima do esperado do PIB no quarto trimestre e o avaliou como um sinal de aceleração da atividade.

"Estamos numa trajetória de crescimento que vai continuar em 2014", afirmou Guido Mantega (Fazenda).

Havia o temor de dois trimestres de queda consecutiva no desempenho da produção nacional --no terceiro, houve retração de 0,5%.

Para o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, o crescimento em 2013 "confirmou a gradual recuperação da atividade econômica iniciada no segundo semestre de 2012".

Tombini considera que as mudanças na composição da demanda e da oferta "fortalecem as perspectivas de continuidade do atual ciclo de crescimento neste e nos próximos anos, processo esse que tende a se apoiar nos sólidos fundamentos da economia brasileira, na robustez do mercado interno e no ambiente de intensificação da atividade global".

Segundo o ministro, foi um "crescimento de qualidade", puxado por investimentos, que apresentou alta de 6,3%.

"Isso significa que a indústria e a agricultura adquiriram máquinas e equipamentos, se tornaram mais produtivos, e esse aumento terá consequências para 2014."

De acordo com o ministro, o investimento deve manter trajetória crescente em 2014, estimulado pelas concessões de projetos de infraestrutura, como estradas e aeroportos.

A indústria, que teve um desempenho fraco em 2013, foi impactada pela crise internacional e pela falta de mercados internacionais, segundo Mantega. "Se não houvesse essa dificuldade da economia internacional, teríamos crescido mais, aproveitando o mercado interno, e o mercado externo, com aumento das exportações."

Já o agronegócio, um dos destaques da expansão em 2013, teve crescimento de 7%.

"É difícil que caia o consumo de commodities agrícolas para alimentação. Tivemos safras melhores, a produtividade continua subindo."

O governo mantém sua projeção de crescimento para 2014 em 2,5%. Mas é possível fazer revisões, "de acordo com a dinâmica da economia ao longo do ano".

Mantega voltou a afirmar que não haverá novas desonerações em 2014.


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