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Previdência, CDB, LCI e poupança é boa mistura?

J.A.S., DE SÃO PAULO (SP)

RESPOSTA DO PROFESSOR WILLIAM EID, DA FGV -- Sua diversificação de investimentos parece satisfatória. Ela deve ser avaliada, primeiramente, em relação ao risco de crédito. Ou seja, o risco de falência da instituição responsável pela aplicação.

Bancos de primeira linha no Brasil não apresentam problemas e temos o FGC (Fundo Garantidor de Créditos), que cobre investimentos de até R$ 250 mil por CPF por instituição.

No seu caso, estão cobertos os CDB (Certificados de Depósito Bancário), as LCI (Letras de Crédito Imobiliário) e a poupança. Mas não a previdência privada: VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre) e PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre).

Na previdência, o risco que o investidor corre é o da seguradora, o que torna fundamental a escolha de uma instituição sólida hoje e que será sólida no futuro.

No Brasil, a regulamentação da atividade seguradora é detalhista, levando a um nível de segurança elevado. Sua decisão de investir em bancos de primeira linha, como informou em sua pergunta completa, e, portanto, nas seguradoras de primeira linha é prudente.

Em termos dos ativos escolhidos, que deve ser a outra preocupação ao diversificar investimentos, o recomendável, no seu caso, é usar bastante a renda fixa.

Na sua idade --72 anos, segundo sua pergunta completa-- é desnecessário correr riscos. E seus investimentos aparentemente estão bem adequados ao seu perfil, supondo que o VGBL e o PGBL sejam conservadores.

A questão dos benefícios fiscais também está contemplada, com o uso dos produtos de previdência, LCI e também a poupança.

A outra questão que enviou, referente a inventário, é muito importante. Os beneficiários dos VGBL e PGBL são escolhidos livremente pelo investidor, que deve indicá-los expressamente.

Não havendo indicação, o valor vai para o inventário. Observe que não basta a conta ser conjunta: é fundamental indicar o beneficiário. Os recursos da previdência privada não estão sujeitos à legislação de heranças, sendo o destino deles de escolha do investidor.


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