Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Mercado

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Mercado aberto

MARIA CRISTINA FRIAS cristina.frias@uol.com.br

A CHINA DA AMÉRICA LATINA

A Pirelli, que investirá no país mais de R$ 1 bilhão entre este ano e 2017, está atenta a oportunidades na América do Sul, além do Brasil.

"Apesar de forte e sólida, deu para ver que a economia brasileira não acelerou para crescer o que todos nós esperávamos", diz Paolo Dal Pino, presidente da Pirelli América Latina.

Volatilidade cambial, inflação e custo Brasil também afetarão os resultados. "Quase 70% da matéria-prima é importada. Os outros 30% também têm preços ligados ao dólar. A desvalorização do câmbio não nos ajuda", afirma.

Mesmo com problemas na Argentina e na Venezuela onde há fábricas que têm parado, "não a da Pirelli" Dal Pino esteve no Paraguai para avaliar oportunidades para a companhia.

"O Paraguai poderá se tornar a China da América Latina. Se o custo é de 100 no Brasil, lá é de 30. Os impostos são muito mais baixos e o país também está no Mercosul", lembra.

Entre as dificuldades para operar no país, relaciona a insegurança, em geral, inclusive jurídica, e o descontrole nas fronteiras. "Mas os paraguaios estão trabalhando muito para resolvê-los", ressalva. "Não há, por ora, nada definido. E queremos manter o foco no Brasil."

COMPASSO DE ESPERA

A Goodyear fez uma série de ajustes em sua operação brasileira e ainda espera uma confirmação da matriz de um novo investimento, cujo valor ainda não divulga, que se somará a aportes de cerca de US$ 240 milhões dos últimos dois anos.

A fabricante de pneus dobrou a capacidade de produção no país de linhas de maior valor agregado, como os pneus de alta performance, de acordo com Jaime Szulc, presidente da Goodyear na América Latina.

"Com o crescimento da classe C, aumentou a demanda por pneus com maior durabilidade. Mas os fabricados aqui não são como os dos Estados Unidos, porque nossas ruas são mais esburacadas", diz Szulc.

Para enfrentar a concorrência, a empresa reforçou a atenção em produtos como pneus para carros de luxo e saiu de outras linhas de menor rentabilidade. Neste ano, serão lançados três novos modelos.

Se em 2013, o resultado no país veio do aumento da produção de veículos, em 2014, cerca de 60% do aumento das vendas virá de novos produtos, afirma.

A meta é eliminar cerca de 30% de pneus que não agregam valor e acabar com a sobreposição de produtos que competem em um mesmo mercado, diz Szulc.

Inflação na região metropolitana de SP desacelera, diz Fecomercio

O ritmo de crescimento do custo de vida na região metropolitana de São Paulo diminuiu em janeiro, segundo pesquisa da FecomercioSP.

A inflação foi de 0,52% no mês, menor que o resultado de dezembro (0,90%) e também abaixo do mesmo mês de 2013 (0,96%).

Contribuíram para a desaceleração do índice a queda de preços registrada entre os itens de vestuário e no segmento de transporte, que recuaram 0,23% e 0,01%, respectivamente.

"O transporte, em especial, havia pressionado bastante a inflação em dezembro. Isso não voltou a ocorrer com a mesma força", afirma Julia Ximenes, assessora econômica da entidade.

Entre as classes socioeconômicas, a mais baixa (E) foi a que sofreu o maior impacto da alta de preços em janeiro, com uma inflação de 0,57%, segundo a pesquisa.

Os níveis C e D, por sua vez, foram os menos prejudicados, com taxas de 0,50% e 0,51%, respectivamente.

MORADIA ESTUDANTIL

Os estudantes universitários representaram 40% dos clientes que procuraram imóveis para locação em São Paulo nas primeiras semanas de 2014, segundo a Lello.

As regiões de Perdizes, Jardins, Vila Mariana e Mooca estão entre as mais procuradas pelos estudantes, ainda de acordo com a empresa de administração imobiliária.

O perfil dos interessados é formado principalmente por universitários provenientes do interior de São Paulo.

Eles buscam imóveis de um dormitório para locação, com valores de até R$ 2.000 (incluídos o aluguel e o custo com o condomínio).

Além da localização --proximidade em relação às faculdades, principalmente--, os jovens se interessam mais por apartamentos mobiliados ou parcialmente com móveis, segundo a companhia.

A alta sazonal causada pelos universitários costuma se prologar até março.

Nos três primeiros meses de 2014, a empresa calcula que o fechamento de novos contratos de aluguel deve crescer cerca de 30% --número semelhante ao registrado nos anos anteriores.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página