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Mercado Aberto

MARIA CRISTINA FRIAS cristina.frias@uol.com.br

Empresa de lácteos investirá R$ 260 milhões

A indústria de lácteos Embaré investirá aproximadamente R$ 260 milhões na construção de uma nova fábrica e de um centro de distribuição em Minas Gerais.

A planta demandará cerca de R$ 180 milhões e permitirá o crescimento da produção da companhia, que hoje opera quase no limite.

"Vamos chegar a um ponto de esgotamento por falta de espaço. Estamos no centro da cidade e qualquer expansão fica muito mais cara", afirma Hamilton Antunes, presidente da Embaré.

O detalhamento do projeto e o início das obras estão previstos para 2015.

"A ideia é deixar todas as operações centralizadas no mesmo Estado e próximas dos nossos fornecedores."

Para o novo centro logístico, que será instalado na rodovia MG-170, em Lagoa da Prata (MG), onde a empresa está sediada, serão destinados R$ 35 milhões.

O projeto prevê também a transferência da recepção de leite dos transportadores, hoje alocada na fábrica.

"Com mais espaço na planta, faremos uma nova linha de produção na unidade fabril que está em funcionamento", afirma Antunes.

Entre as possibilidades estão o segmento de leite longa vida (UHT) e o de lácteos refrigerados, que a empresa ainda não produz. Para esse processo, o aporte será de cerca de R$ 30 milhões.

"Também iremos investir mais R$ 10 milhões na aquisição de 55 novos veículos. Hoje, são 100 caminhões."

O segmento de produtos lácteos responde por 92% do faturamento da empresa, que foi de R$ 1,15 bilhão em 2013.

O carro-chefe é o leite em pó, forte nas regiões Norte e Nordeste. Em seguida, vem o leite UHT, comercializado principalmente nos Estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo.

Os confeitos representam 8% dos negócios.

TROCA DE COMANDO

Com o objetivo de ampliar a atuação regional no Brasil do grupo de recrutamento Page, o holandês Gil Van Delft assume, neste mês, a presidência da companhia.

O executivo era, até então, responsável pela operação no país da Page Personnel, braço da empresa especializado na busca por profissionais de suporte à gestão.

"Nos próximos dois anos, devemos ir com a Page Personnel para Curitiba e Recife. Para a Michael Page [unidade de negócios focada em alta e média gerência], há planos em Salvador e Goiânia", afirma.

Hoje, são 14 escritórios da companhia no Brasil.

Paulo Pontes, que comandava o grupo no Brasil, assume os negócios do Sudeste dos Estados Unidos. A meta do brasileiro será instalar de 10 a 12 escritórios na região até 2018. Hoje, há apenas um.

"Vamos montar uma operação grande lá. A ideia é replicar o que fizemos no Brasil", diz. Os EUA têm 10 escritórios da empresa atualmente.

O Page Group faturou cerca de 1 bilhão de libras no ano passado (R$ 3,9 bilhões). As Américas correspondem a 15% do total, e o Brasil, a 70% dessa região (o que significa cerca de R$ 410 milhões).

SUS BRITÂNICO

O Reino Unido organizará um seminário para nove secretários estaduais de saúde brasileiros com empresas britânicas de equipamentos, serviços e infraestrutura hospitalar, em Londres.

Os secretários confirmados são de Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Acre, Piauí, Rio Grande do Sul, Roraima e Tocantins. O Estado de Pernambuco mandará um representante.

De 17 a 19 março, a programação prevê também uma apresentação dos secretários sobre a situação da saúde em seus Estados.

O grupo, organizado pelo UK & Trade and Investment, departamento de comércio e investimento internacional do Consulado Britânico de São Paulo, será recebido por membros do governo britânico, como a ministra-adjunta da Saúde, Jane Ellison.

As autoridades brasileiras vão visitar também o centro de inovação do Imperial College e o centro de serviço de ambulâncias de Londres.

"O SUS e o NHS (National Health Service) são dois sistemas públicos. A troca de experiências entre os dois pode ser muito produtiva", afirma o cônsul John Doddrell.

O Reino Unido, que tem parcerias público-privadas na área da saúde desde os anos 90, está interessado em participar do modelo também no Brasil. "A PPP é uma invenção britânica", diz Doddrell.

IMÓVEL NO MERCADO

O mês de janeiro, tradicionalmente fraco na venda de imóveis, teve um crescimento de 21,5% na cidade de São Paulo na comparação com o mesmo período de 2013.

É o que mostra pesquisa que será divulgada hoje pelo Secovi-SP. Foram 1.030 unidades novas vendidas no primeiro mês deste ano e 848 em 2013. Em dezembro do ano passado, haviam sido 2.791.

No total, a comercialização movimentou R$ 484,2 milhões -alta de 10,1% na comparação com os R$ 439,8 milhões de janeiro de 2013 (valor atualizado pelo Índice Nacional da Construção Civil).

"A partir de março, o mercado costuma ficar mais aquecido. Para este ano, porém, esperamos um cenário estável, com pelo menos a repetição dos 33 mil imóveis vendidos em 2013", diz o economista-chefe do Secovi-SP, Celso Petrucci.

Apartamentos de dois e três quartos somaram 81,9% do número de imóveis, ainda segundo a pesquisa. Apenas o segmento de dois dormitórios correspondeu a quase metade (49,9%).

Imóveis com até seis meses de lançamento foram os mais procurados -representaram 66% das vendas do mês.

O número de lançamentos na cidade, porém, caiu 37,4% na comparação com janeiro de 2013, segundo dados da Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio.


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