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Saber ouvir era marca de Lula, dizem executivos

DE SÃO PAULO

"A Presidência não ouve ninguém" é uma das queixas mais comuns de empresários e executivos brasileiros sobre a gestão Dilma.

Como ilustração, eles costumam narrar três reuniões entre representantes de grandes empresas e o presidente da República em gestões do PT. As duas primeiras foram comandadas pelo então presidente Lula (2003-2010) e a terceira, pela presidente Dilma.

Lula usava vários minutos preliminares conversando sobre amenidades e contando piadas, afirmam participantes dos encontros.

Em seguida, abria a palavra para cada um, anotava, perguntava e, ao final da rodada, tecia comentários.

O enredo sob Dilma foi totalmente diferente, dizem.

Convidados da presidente relatam que ela chegou, apertou as mãos de todos, sentou-se e falou por 50 minutos. Só depois de expor suas convicções sobre a economia, dispôs-se a ouvir os empresários e executivos.

Poucos se animaram a falar com sinceridade, diz o presidente de um grande grupo industrial: "Todo chefe em uma empresa sabe que, se quer mesmo saber o que os outros pensam, não pode falar primeiro."


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