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Caro Dinheiro

O texto abaixo contém um Erramos, clique aqui para conferir a correção na versão eletrônica da Folha de S.Paulo.

Após a recente queda do dólar, qual a chance de mais desvalorização?

D.L.S, DE ORLÂNDIA (SP)

De fato, a moeda americana, nos últimos 30 dias, deixou a casa dos R$ 2,40 e tem permanecido mais perto de R$ 2,30. A chance de que o dólar caia mais é pequena, mas não é possível dizer com certeza qual será seu comportamento.

O dólar está dentro da banda considerada equilibrada pelo Banco Central, entre R$ 2,30 e R$ 2,40.

Nessa faixa de preço, o exportador não sai prejudicado e a inflação não sofre grande pressão.

Além disso, os resultados do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro em 2013 superaram as expectativas e a economia americana não conseguiu atingir resultados tão bons quanto os esperados, o que pode ajudar a acalmar um pouco a turbulência e os constantes aumentos do dólar.

Alguns especialistas acreditam, no entanto, que a moeda possa chegar a R$ 2,70 no final de 2014.

As justificativas para esse argumento estão ligadas a três fatores principais: eleições no Brasil neste ano, corte dos estímulos do BC dos EUA com a recuperação da economia --que passa a atrair para si investimentos estrangeiros antes destinados a países emergentes, como o Brasil-- e a possibilidade de rebaixamento da nota brasileira por agências internacionais de classificação de risco.

A proximidade das eleições pode gerar impacto no mercado de câmbio por causa das incertezas em relação ao próximo governo. E também nos juros, que podem acabar subindo menos do que o necessário para controlar a inflação.

Mas a principal preocupação hoje, e que pode de fato fazer com o dólar ultrapasse R$ 2,50, é a possibilidade de rebaixamento da nota do Brasil pelas agências de classificação de risco, que já sinalizam, desde 2013, essa perspectiva, diante da instabilidade econômica e da dificuldade do governo em implementar políticas eficazes.

Com a queda da nota do Brasil, o dólar poderá caminhar para R$ 2,70, já que diversos fundos internacionais deixariam de investir no país.

Para quem tem despesas programadas em moeda americana e está preocupado com a possível desvalorização do real, uma opção pode ser investir em contratos futuros como o "Dólar Mini", de até US$ 10 mil, na BM&FBovespa.

Nessa operação, são feitos acordos de compra ou venda futura de dólar a preços fixados previamente. No vencimento, o investidor recebe uma quantia de acordo com a cotação que estipulou no contrato.


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