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Mercado aberto

MARIA CRISTINA FRIAS cristina.frias@uol.com.br

Estado do Ceará prepara primeira PPP para a construção de hospital

O governo do Estado do Ceará vai buscar na iniciativa privada recursos para a construção e a gestão de um novo hospital na região metropolitana de Fortaleza.

O edital da PPP (parceria público-privada) prevê a entrega de propostas para o projeto até o dia 10 de abril.

A empresa vencedora da licitação terá de investir cerca de R$ 266 milhões na construção do prédio, na aquisição de equipamentos e na gestão de serviços como limpeza, administração e manutenção da unidade.

"Empresas privadas manifestaram o interesse [em participar da PPP] e o governo resolveu testar a iniciativa com esse hospital, que será o maior do Estado", afirma o secretário da Saúde do Ceará, Ciro Gomes.

A parte médica, que inclui recursos humanos e remédios, continuará sob responsabilidade do governo.

"As obras devem ser concluídas em até dois anos, mas estimamos que sejam entregues antes disso, devido à dinâmica da PPP", diz.

A contratação se dará na modalidade de concessão administrativa pelo prazo de 25 anos. O pagamento será feito após a entrega dos serviços.

O hospital ficará em Maracanaú, município vizinho da capital cearense, e atenderá a população da macrorregião de Fortaleza, estimada em 5 milhões de habitantes.

FOREVER no brasil

A grife norte-americana Forever 21 chega ao Brasil com força. Serão sete inaugurações até o final deste ano, três delas ainda em março (São Paulo, Rio de Janeiro e Ribeirão Preto).

Até o final de 2014, a marca estará também em Brasília e Porto Alegre, além de abrir mais uma loja em São Paulo e no Rio.

Conhecida pelo preço mais acessível e por ter novidades que mudam diariamente as lojas, a grife diz que manterá o perfil ágil que tem nos Estados Unidos.

"A Forever 21 vai se distinguir de outras marcas também pela enorme variedade e porque terá produtos chegando todos os dias", diz Do Won Chang, fundador há 30 anos e CEO da empresa.

"Brasileiras sempre foram boas compradoras da grife. Nossa moda é para quem quer as tendências e tem espírito jovem." A companhia tem mais de 35 mil funcionários e 615 lojas em cerca de 30 países.

Novas... Claudia Sender, CEO da TAM, e Tatiana Prazeres, ex-secretária de Comércio Exterior do Mdic e, hoje, conselheira na ONU, tornaram-se membros do grupo de Jovens Líderes Globais, do Fórum Econômico Mundial.

...lideranças Entre os 215 novos nomes que o Fórum anuncia hoje estão também Leila Velez, fundadora da Beleza Natural, e Julia Bacha, diretora da Just Vision. É um "reconhecimento pela contribuição à sociedade", diz o WEF.

Chips competitivos

A indústria de eletrônicos Multilaser vai começar a produzir a partir de maio chips de memória em Extrema, cidade no sul de Minas Gerais. O investimento será de R$ 74,45 milhões, usado para expansão da planta industrial, compra de equipamentos e consultorias.

Melhorar a competitividade da companhia é um dos objetivos do CEO Alexandre Ostrowiecki. Sua empresa até então importava os chips nand flash e dram, usados para armazenamento e processamento de dados em dispositivos móveis.

"Com os chips fabricados no Brasil, teremos uma redução de 8% nos preços comparados com produtos equivalentes importados."

Para esse projeto, um time de sete engenheiros foi trazido da Malásia para planejar a produção. O principal insumo, o wafer de silício, será importado da Coreia do Sul, do Japão e de Taiwan.

Até o momento, todo o investimento é próprio, mas Ostrowiecki também busca recursos de bancos de fomento públicos.

A capacidade inicial de produção será de 400 mil chips por mês e deverá subir para 1 milhão em um ano.

freio no mercado de trabalho

Os empregadores brasileiros pretendem diminuir o nível de contratação no segundo trimestre deste ano.

Pesquisa do ManpowerGroup, de recrutamento, aponta que 24% dos entrevistados ampliarão seus quadros de funcionários. Pouco mais de 5% diminuirão e 68% manterão suas equipes intactas.

Com esse resultado, a expectativa líquida de emprego (parcela dos que contratarão menos os que demitirão) ficou em 13%, considerando o ajuste sazonal. No trimestre anterior, estava em 16%.

O Brasil ficou no 15º lugar dos que mais devem contratar (em uma lista de 42 países).


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