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EUA investigam demora em recall da GM

ISABEL FLECK DE NOVA YORK

O Departamento de Justiça americano iniciou uma investigação criminal para apurar a decisão da General Motors de fazer um recall de 1,6 milhão de veículos somente após dez anos da descoberta de um problema na ignição de alguns de seus veículos.

Segundo a própria empresa, a falha pode ter sido a causa de 31 acidentes (com 13 mortos) nos últimos anos.

O problema, que afetou modelos produzidos de 2003 a 2007 e vendidos nos EUA, teria sido descoberto em 2004. O recall, porém, só foi anunciado no mês passado.

O inquérito deverá investigar, especialmente, se a GM foi negligente ao não divulgar prontamente os defeitos, segundo fontes ouvidas pelo "New York Times".

Os modelos afetados pelo problema são Pontiac (Pursuit, G5 e Solstice), Saturn (Ions e Sky) e HHR --nenhum deles comercializado no Brasil. O Chevrolet Cobalt também registrou a falha, mas o modelo americano não é o mesmo do vendido no Brasil.

Segundo a GM, o problema na ignição pode fazer com que a chave se mova, desligando o carro. A falha também afetaria o acionamento dos airbags --apontado como principal agravante nos acidentes fatais registrados.

Apesar de rara, não é a primeira vez que o Departamento de Justiça considera uma ação criminal contra uma montadora sobre recalls.

A japonesa Toyota, por exemplo, negocia um acordo com o governo após ter sido investigada sobre a forma como informou os consumidores de uma falha na aceleração de um de seus modelos.


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