Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Mercado

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

A Copa como ela é

Cidades-sede receberão 30% mais voos

Destinos da Copa terão oferta de 7,3 milhões de assentos no período dos jogos, 9,7% mais que na mesma época de 2013

Os destinos do Mundial com maior reforço de oferta, em percentuais, são Brasília e cidades do Nordeste

MARIANA BARBOSA DE SÃO PAULO

As 12 cidades-sede da Copa do Mundo terão 16.116 voos extras no período da véspera da abertura do evento (11 de junho) até o dia seguinte da final (14 de julho).

O número representa um aumento de 31,2% no movimento de aeronaves nessas cidades para o período. No total, haverá oferta de 7,3 milhões de assentos nos voos domésticos, 9,7% a mais do que as cidades receberam em 2013 no mesmo período.

"Não vai faltar assento para o torcedor", afirma o presidente da Abear (associação das empresas aéreas), Eduardo Sanovicz.

Segundo a Abear, o incremento não deverá gerar problemas nos aeroportos, mas vai exigir eficiência por parte de todos os envolvidos na operação aeroportuária.

"Como os demais agentes da cadeia produtiva, estamos contribuindo para que tudo funcione. Mas cada um responde por sua área. Não posso garantir que não vai faltar pão de queijo ou que os banheiros dos aeroportos estarão limpos", diz Sanovicz.

No começo do ano, a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) divulgou que a malha da Copa representaria um incremento de 1.973 voos.

A diferença é que a Anac não discriminou a frequência de cada voo --informação aberta agora pelas companhias aéreas. Segundo a Anac, os voos extras respeitam a capacidade existente nos aeroportos.

Para Adalberto Febeliano, consultor técnico da Abear, a malha está programada para absorver imprevistos como o fechamento de um aeroporto por uma ou duas horas em caso de mau tempo.

"São Pedro precisará caprichar muito para atrapalhar. Já tivemos casos como Porto Alegre, há uns três anos, que fechou por dois dias. Mas é exceção", afirmou.

Para Sanovicz, o aumento de 9,7% nos assentos é suficiente para atender a demanda pois o período da Copa será de baixa procura por parte do passageiro de negócios.

Os destinos que mais terão reforços são Brasília e cidades do Nordeste (Natal, Fortaleza, Salvador e Recife).

Já destinos pouco turísticos, mais dependentes do viajante corporativo, como Belo Horizonte, Porto Alegre e Curitiba, terão um incremento menor de oferta (de 2 a 4%).

Os três aeroportos de São Paulo (Guarulhos, Congonhas e Viracopos) receberão o maior aumento de oferta de assentos em números absolutos: 234,8 mil, 9% a mais.

A Folha apurou que os destinos mais procurados até agora são São Paulo, Rio e Fortaleza. Para os demais, pouco mais da metade dos assentos oferecidos foi vendida.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página