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Calor e crescimento dos salários estimulam comércio em janeiro

Vendas subiram 0,4% no mês; mercado projetava redução

PEDRO SOARES DO RIO

O crescimento do comércio em janeiro surpreendeu o mercado, que, em média, esperava redução no mês.

As vendas do comércio varejista subiram 0,4% no primeiro mês do ano, segundo o IBGE. Com o dado de janeiro, as vendas do comércio acumulam uma alta de 4,3% nos últimos 12 meses. Em relação a janeiro de 2013, houve expansão de 6,2%.

Um dos motivos da alta do setor no período pode ter sido o calor, além do avanço da massa salarial e do emprego.

"O intenso calor ocorrido durante o mês de janeiro pode ser um dos fatores que explicam o avanço das vendas", diz a LCA, em relatório.

O clima, que preocupa o setor elétrico devido ao acionamento das usinas térmicas, turbinou as vendas do ramo de eletrodomésticos e móveis, que cresceram 1,2% de dezembro para janeiro.

Com o verão intenso, aumentou a procura por ar-condicionado e ventiladores.

Outro ramo que pode ter se beneficiado pelo calor foi o de supermercados, alimentos e bebidas, cujas vendas subiram 1% em janeiro na comparação com dezembro.

"A aceleração dos preços de alimentação no domicílio entre dezembro e janeiro, segundo o IPCA, sustentava nossa estimativa mais pessimista do varejo, dado que o segmento de hiper e supermercados representa cerca de metade do comércio", diz a LCA.

A consultoria previa queda de 0,3% nas vendas do varejo em janeiro em relação as de dezembro.

Para Fábio Bentes, economista da CNC (Confederação Nacional do Comércio), a maior "surpresa" do comércio em janeiro veio, de fato, das vendas dos supermercados, impulsionadas pelo aumento de 3,3% na massa salarial em janeiro.

Apesar da melhora em janeiro, diz, não há espaço para avanço expressivo de emprego e renda no ano. Além disso, diz, outros fatores devem limitar o crescimento das vendas, como o crédito mais restrito e caro.


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