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Caro Dinheiro

Quais são alternativas à poupança para resgate no fim do ano?

A.T.C., DE PARANAVAÍ (PR)

Para investimento ao longo dos próximos nove meses, a poupança apresenta rentabilidade inferior a outras quatro modalidades de baixo risco: Tesouro Direto, fundos DI, letras de crédito (LCA, do agronegócio, e LCI, de crédito imobiliário) e CDB (Certificados de Depósito Bancário).

Para comparar os ganhos, vamos adotar valores de mercado já descontados custos de transação e de impostos. As premissas: TR (Taxa Referencial) de 0,03% ao mês; CDI (taxa média de juros do empréstimo entre bancos) anual de 10,87%, CDB (Certificado de Depósito Bancário) pagando 85% do CDI e taxa de administração de fundos a 1,5% ao mês com rentabilidade bruta de 100% do CDI.

Em relação às LTN (Letras do Tesouro Nacional), do Tesouro Direto, considera-se taxa de juros anual de 11,37%, com taxa de custódia de 0,30% ao ano e isenção de tarifas (como praticam diversas corretoras). Para letras de crédito, a remuneração é 85% do CDI.

Fazendo uma simulação com aportes mensais médios de R$ 1.250,00 --dentro do que você diz, na sua pergunta completa, que pode poupar--, a poupança oferece resgate final de R$ 11.552,38. Os fundos DI, de R$ 11.584,49. As letras de crédito, de R$ 11.671,10. O CDB, de R$ 11.582,00. E o Tesouro, de R$ 11.645,07.

Assim, poderia ser interessante migrar para uma aplicação em títulos do Tesouro, por exemplo, uma vez que o investimento só não será pago em caso de calote do governo, possibilidade ainda distante da realidade.

No caso das letras de crédito e do CDB, é preciso analisar o risco do banco, pois esses papéis funcionam como empréstimos feitos à instituição. Uma vantagem é que essas aplicações, como a poupança, são protegidas pelo FGC (Fundo Garantidor de Créditos) em até R$ 250 mil por CPF por instituição.

Em sua pergunta completa, você também questiona sobre a viabilidade de investir na Bolsa atualmente.

Teoricamente, considerando o que ocorre em mercados mais desenvolvidos, como o dos EUA, poderia ser dito que a Bolsa tende a produzir retornos maiores no longo prazo, já que o risco é diluído no tempo.

Essa premissa, contudo, é contrariada por estudos empíricos no Brasil que mostram que títulos de renda fixa apresentam rentabilidade superior.

E, no curto prazo, segundo analistas, a Bolsa deve permanecer em baixa, pela situação econômica internacional e doméstica.


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