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Eike registra queixa contra escritório no Rio
Empresário acusa de injúria, calúnia e difamação advogado que defende minoritários
O empresário Eike Batista registrou boletim de ocorrência em uma delegacia do centro do Rio contra o escritório carioca Jorge Lobo Advogados sob a acusação de injúria, calúnia e difamação.
Via assessoria de imprensa, o empresário disse que não comentaria o assunto.
O escritório representa acionistas minoritários da ex-OGX, petroleira que agora se chama OGPar. Ele move ações contra Eike por negociação de valores mobiliários baseada no conhecimento de informações que não eram de domínio público.
Na sexta-feira da semana passada, a Justiça do Rio de Janeiro concedeu liminar em favor do escritório em ação na qual pede acesso a documentos referentes ao pagamento de US$ 40 milhões de comissão à WES, uma empresa de Hong Kong que intermediou o aluguel de um navio asiático.
A operação, considerada atípica no setor de petróleo, foi noticiada pela Folha em dezembro.
Depois que o dinheiro foi pago, a petroleira desistiu do serviço e a construção do equipamento foi abandonada. Ou seja, pagou-se uma comissão milionária para nada.
A WES não tem sede própria. No seu endereço, funciona o Trident Trust, um fundo que presta serviços financeiros para pessoas físicas e jurídicas e tem filiais em paraísos fiscais.
Para o advogado Marcio Lobo, o boletim de ocorrência é uma forma de intimidação. "Não vamos desistir, queremos que ele restitua cada um dos minoritários."
PREJUÍZO BILIONÁRIO
A MMX registrou prejuízo líquido de R$ 353,1 milhões no quarto trimestre de 2013, ante resultado de negativo de R$ 348,7 milhões no mesmo período de 2012.
Em 2013, a companhia de mineração de Eike Batista teve prejuízo líquido de R$ 2 bilhões, bem acima do resultado negativo de R$ 795,7 milhões um ano antes.
No ano passado, a empresa teve que fazer uma forte reestruturação, com venda de ativos, em razão de dificuldades financeiras que envolveram as empresas do gru- po EBX.