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Mercado aberto

MARIA CRISTINA FRIAS cristina.frias@uol.com.br

Celular em transação bancária dobrará em 2014

O número de clientes de bancos que utilizam celulares para acessar dados de suas contas deverá dobrar até o fim deste ano em algumas instituições financeiras.

No Bradesco, por exemplo, 3,2 milhões de correntistas usam os aparelhos hoje, o que corresponde a 12% do total. Em dezembro, deverão ser mais de 6 milhões, segundo Maurício Minas, vice-presidente do banco.

No fim deste ano, o banco terá mais clientes que usam o celular do que o computador para acessar suas transações.

"Grande parte da população de baixa renda não tem internet em casa ainda. Por isso, a velocidade de adoção é maior nos celulares", diz.

Para alavancar o crescimento, a instituição financeira lançou neste mês uma promoção na qual seus correntistas não pagam internet para acessar o site do banco através dos aparelhos.

"O programa gratuito fará com que o número de clientes no celular cresça 30% acima dos 150% que planejávamos [em 2013] para este ano."

Mesmo com o avanço da tecnologia, a presença das agências não deverá diminuir no futuro, de acordo com o executivo. Elas deverão passar por uma transformação e se tornar "butiques" para venda de produtos.

Na Caixa Econômica Federal, a expectativa é ter dois milhões de clientes que movimentam suas contas pelo celular até dezembro --hoje são 1,2 milhão (10% do total de correntistas pessoas físicas). Nos últimos três meses, o crescimento chegou a 33%.

"Ainda neste semestre, lançaremos um aplicativo para pessoas jurídicas", diz Marcelo Trovão, da Caixa.

Cai a confiança de diretores financeiros, diz consultoria

O otimismo dos CFOs brasileiros em relação ao crescimento da economia do País diminuiu em relação ao ano passado, segundo uma pesquisa global da Robert Half.

No início de 2013, 93% dos diretores financeiros do Brasil estavam otimistas. Já no estudo deste ano, o índice passou para 87%.

A recuperação das outras economias fez com o que o Brasil recuasse da terceira para a sétima posição, entre os mais confiantes dos 17 países participantes do levantamento, que ouviu 2.535 CFOs, dos quais 100 brasileiros.

Apesar da queda de expectativa, executivos ainda se dizem otimistas, diz o estudo.

"Depois do Carnaval, as empresas se animaram um pouco, mas ainda estão com o pé atrás", afirma Fernando Fernando Mantovani, diretor da empresa de recrutamento.

"Em janeiro e fevereiro, as empresas estavam muito cautelosas. Agora fazem algumas contratações, está melhor do que há quatro ou cinco meses, mas não com grande ímpeto", acrescenta.

O mercado continua pujante e o desemprego está baixo, afirma. "Há tempos, porém, não vivíamos um cenário pré-eleitoral tão conturbado. Eleição, Copa e feriados preocupam as empresas."

EXPANSÃO DE BRINCADEIRAS

A fabricante japonesa de brinquedos Epoch vai investir US$ 10 milhões (R$ 22,6 milhões) na ampliação de sua distribuição no país.

O grupo começou a operar sua filial em São Paulo em junho, a Epoch Magia, e vende os brinquedos "sylvanian families" (famílias de animais em miniatura) em 300 lojas do país.

Com o investimento a empresa tem como meta estar em 700 unidades até o final deste ano.

"Nosso objetivo até dezembro é atingir o mercado especializado, formador de opinião, que são as lojas de brinquedos", diz o executivo responsável pela operação no Brasil, Reinaldo Guerrera.

Em 2015, a empresa pretende levar seus produtos para magazines e supermercados, afirma.

O preço dos brinquedos varia entre R$ 19,90 e R$ 499,90. Eles são importados de três fábricas na China.

Em 2014, a filial brasileira vai lançar também games no Brasil e, em 2016, artigos próprios para meninas, como pulseiras.

Em 2013, o grupo Epoch registrou um faturamento no mundo de US$ 242 milhões (R$ 547 milhões).

No Brasil, a previsão de receita neste ano é de R$ 12 milhões e em 2015 a expectativa é faturar R$ 20 milhões.

comércio desanimado

Os comerciantes paulistanos refrearam ainda mais o ânimo em relação à economia brasileira, segundo um estudo da FecomercioSP.

O indicador, que mensura a confiança e havia recuado 6% em fevereiro deste ano, voltou a apresentar queda neste mês.

O índice chegou a 110,9 pontos, o menor patamar desde agosto do ano passado. A retração foi de 1,2% em comparação com o mês anterior.

"A tendência para os próximos meses é que a confiança permaneça estável, com propensão à queda, devido ao consumo aquém do esperado e à inflação alta", afirma Fabio Pina, da federação.

O índice varia de zero (pessimismo total) a 200 pontos (otimismo total).

110,3
foi o índice de confiança nas empresas com até 50 funcionários

136,3
foi o otimismo registrado nas companhias com mais de 50 empregados

121,8
foi o índice em março de 2013


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