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Cerveja deve subir 0,4%, afirma governo

Empresas dizem que vai ser 'difícil' absorver alta de impostos, oficializada ontem

SOFIA FERNANDES DE BRASÍLIA

A alta dos impostos sobre a cerveja e outras bebidas frias, oficializada ontem, vai provocar um aumento médio de 0,4% no preço desses produtos ao consumidor, estima o Ministério da Fazenda.

Isotônicos, refrescos e energéticos --apenas os embalados em lata ou vidro-- também serão reajustados. Refrigerantes e água mineral não terão alteração.

O próximo reajuste está marcado para outubro, e dessa vez os refrigerantes vão entrar na lista.

O que mudou ontem foi a base de cálculo dos tributos. O governo aumentou o percentual do valor sobre o qual são calculados os impostos.

A cerveja teve a base de cálculo tributário ampliada de 38,3% do valor final do produto para 39,8%. É sobre essa fatia maior do valor da cerveja que vai incidir a cobrança dos impostos.

Com a base de cálculo ampliada, maior será o recolhimento de IPI, PIS e Cofins. Na estimativa do governo, o reajuste vai gerar receita adicional de R$ 200 milhões.

Segundo Dyogo Oliveira, secretário-executivo-adjunto da Fazenda, essa receita já estava na estimativa de arrecadação, pois o aumento estava programado desde 2013.

O reajuste deveria ter acontecido em outubro, mas, a pedido do setor, o governo adiou a elevação da cobrança.

O diretor-executivo da CervBrasil (Associação Brasileira da Indústria da Cerveja), Paulo Petroni, diz que que é cedo para saber o tamanho do repasse, se houver. "Depende da estratégia de cada cervejaria e de cada produto."

A entidade diz que está "difícil" absorver a alta, dadas as fortes pressões de custo nos últimos dois anos e a queda no consumo.


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