Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Mercado

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Controle da inflação é 'questão de honra', afirma Mantega

Previsão do mercado é que índice vá superar teto da meta oficial, de 6,5%, às vésperas da eleição presidencial

Ministro prevê que PIB vá crescer 5% ao ano quando crise global 'amainar', o que ajudará setor exportador

SOFIA FERNANDES DE BRASÍLIA

Com a inflação ameaçando estourar o teto da meta estabelecida pelo governo nas vésperas das eleições de outubro, o ministro Guido Mantega (Fazenda) afirmou ontem que é "questão de honra" manter os índices de preços sob controle.

Horas antes de o Copom anunciar mais uma elevação na taxa de juros, Mantega destacou que, nos 11 anos de governo petista, a inflação nunca passou do limite de 6,5%.

"Quando digo que o governo controla a inflação, ele não deixa que passe de determinado nível, mas sempre tem inflação", afirmou.

Pelas projeções do mercado, a inflação medida pelo IPCA deve ficar acima de 6,5% nos meses que antecedem a disputa eleitoral, voltando para dentro da banda fixada pelo governo em dezembro.

Mantega disse que a estratégica básica da política econômica não mudará e previu que o país poderá crescer até 5% anuais quando a "crise amainar" e a indústria brasileira passar a exportar mais.

"Precisamos da recuperação da economia internacional para usarmos todo nosso potencial produtivo", disse o ministro, citando a queda nas importações dos vizinhos de América Latina e a competição por mercados consumidores com os países asiáticos.

O PIB brasileiro cresceu 2,3% em 2013. Para este ano, o ministro estima o mesmo ritmo de produção --de 2% a 2,5%. A estimativa é mais otimista que a do mercado, que aposta em alta de 1,69% segundo levantamento do BC.

ENERGIA

Segundo Mantega, haverá reajustes maiores na conta de luz em 2015, já que o custo da energia subiu com a escassez de chuvas nas regiões em que se encontra a maior parte do parque gerador no país.

"Será um pouquinho maior, mas não vai incorporar todo o aumento, porque o governo federal está compartilhando o custo com o consumidor", disse, referindo-se ao aporte de R$ 4 bilhões do Tesouro para as distribuidoras de energia, que será em parte coberto pelo aumento de alguns tributos.

Competitividade do Brasil a médio prazo preocupa, dizem empresários no Fórum Econômico Mundial
folha.com/no1435000


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página