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Gigantes do cimento negociam fusão avaliada em US$ 50 bilhões

No Brasil, acordo entre Lafarge e Holcim criaria 3ª maior do setor

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

As duas maiores produtoras de cimento do mundo, a francesa Lafarge e a suíça Holcim, anunciaram ontem que estão discutindo uma fusão que marcaria a maior operação do tipo na Europa no ano até agora, criando uma empresa com valor de mercado de mais de US$ 50 bilhões.

As discussões para união são "baseadas em princípios consistentes de uma fusão de iguais", disse a Lafarge.

Ela afirmou que nenhum acordo foi acertado ainda com a Holcim e que não há garantias de que um negócio poderá ser concluído.

Uma fusão permitiria a Holcim e Lafarge cortar custos e reduzir excesso de capacidade produtiva, fatores que têm pesado sobre o setor nos últimos anos.

MERCADO BRASILEIRO

A fusão das duas gigantes do setor, se confirmada, vai criar a terceira maior produtora de cimento do Brasil.

A movimentação se dá em um momento em que o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) se posiciona para impor medidas punitivas, que incluem multas bilionárias e venda de ativos, contra o que considera como prática de cartel.

Em 2012, a Lafarge ocupava a quinta posição entre os maiores produtores do país, atrás de Votorantim, João Santos, InterCement e Cimpor. Já a Holcim aparecia na sexta posição no ranking.

Em 2007, as empresas foram acusadas de participar de uma formação de cartel no mercado brasileiro de cimento com indícios de "fixação de preços, impedimento de entrada de novos concorrentes e divisão do mercado".

Na época, a Holcim disse que pratica a livre concorrência. A Lafarge fez um acordo com o Cade. Nele, reconheceu a participação no esquema e pagou R$ 43 milhões para encerrar o processo.

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folha.com/no1435768


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